segunda-feira, 29 de setembro de 2014

QUANDO A INTOLERÂNCIA SE TRAVESTE DE BONDADE

Foto: Brasil Post

Não lembro quantas vezes ouvi a frase: “Gosto muito dele,  pena que é ateu” ou ainda “Só não gosto dele porque é ateu”. Alguns afirmam respeitar meu posicionamento, mas pregam o meu silêncio: “Tudo bem você ser ateu, mas precisa falar? Guarda só pra você, pô!" Vai acabar influenciando os outros. Vai pegar mal pra você”. Também, em entrevista, ouvi um político do nosso município afirmar aos blogueiros que o entrevistavam: “Não confio em ateu, essa gente é capaz de tudo para chegar ao poder”.
Proponho a prática de se por no lugar do outro. Os mesmos questionamentos acima com lacunas que serão preenchidas pelas alternativas “católico, evangélico, político, negro, branco, homossexual,  mulher, nordestino...” Vamos lá?:

1) Não gosto de você porque você é________________.

2) Uma pessoa tão boa, pena que é_________________.

3) Esses ____________ não são confiáveis. São capazes de tudo para chegar ao poder.

4) Tudo bem você ser ____________, mas não precisa divulgar. Guarde somente pra você.

Para deixar mais interessante, preencha as lacunas acima com um ou mais segmentos que você se identifica. Sendo evangélica, mulher, negra complete as frases assim e perceberá a angústia de ser rotulado pejorativamente sem oportunidade de rebater os questionamentos.
Geralmente as lacunas são preenchidas, quase que inconscientemente, com identificações minoritárias. Todas elas seguidas de argumentos ridículos que carregam em sua premissa todo o teor discriminatório e o “alvará” para romper com seus próprios ensinamentos sagrados:  “Amar o próximo como a si mesmo e não julgar o próximo para não ser julgado” a mim são lições belas que servem à construção de uma sociedade mais sadia independente da crença religiosa, no entanto, passam a ser exceções quando há um “bem maior”. O dogma é apresentado acima do amar e não julgar. Morbidamente discursos fundamentalistas vão se mesclando a outros:

1) "Rituais de magia negra estão ligados à maldade e afligem a comunidade (quiçá a humanidade), precisam de um basta!" 

2) “Homossexuais são assassinados, não por serem vítimas de discriminação, mas por ‘culpa’ dos mesmos. Afinal procuram a violência que sofrem”.

3) “Ateus, por não temerem a Deus, são, certamente, pessoas amorais, antiéticas e que farão de tudo para pregar a mentira”.

4) “O negro é preconceituoso com ele mesmo, tanto que, quando rico, casa logo com loira”.

“Somos todos macacos” (quem lembra da infame campanha?)

5) “A mulher estuprada procurou por isso. O que ela queria vestida daquela forma?”

A preposição MAS também é uma constante na boca da discriminação:

1) “Nada contra os gays. Eu amo o gay, MAS sua prática é condenável”.

2) “Não tenho preconceito contra negros, MAS as cotas raciais são uma forma de preconceito contra o branco”.

Haverá os que se reconhecem nesse texto a tomar um dos dois caminhos: Negar tudo e, consequentemente, queimar a cabeça reformulando suas “verdades” preconceituosas em novos argumentos que não denunciem sua mediocridade ou ainda, pior, os que se reconhecem e admitem sua incompetência em ser um cidadão melhor:

“Admito que sou racista. Vem de mim, não consigo ser diferente e não vou fazer como muitos hipócritas que são preconceituosos e fingem não ser. Sou racista e pronto!”

Esse texto já estava escrito há um tempo e hoje, um dia após ouvir as sandices nojentas e homofóbicas do presidenciável Levy Fidelix, em debate na Tv Record, senti a necessidade de postá-lo.
Apresento o texto pra dizer que estou entre as minorias. Não com sentimento de vitimização, mas de força contra As maiorias que se apresentam de forma nazista travestidas de bondade. Contra a maioria convocada por Levy ontem a combater as minorias. Contra aqueles que acharam divertidas e corajosas suas colocações.

Não foi, foi ridiculamente assustador.

Para rever a fala do então candidato, clique no link a seguir:

domingo, 28 de setembro de 2014

CONFIRA LISTA DOS CANDIDATOS A DEPUTADO ESTADUAL E FEDERAL COM MAIS CHANCES DE SEREM ELEITOS EM PERNAMBUCO DE ACORDO COM AS PREVISÕES DATALIBA por G Novaes


Quer saber se seu candidato a deputado tem chances de se eleger?
Não se decidiu por nenhum candidato ainda?

A tradicional e esperada pesquisa eleitoral DATALIBA que já com 26 anos de tradição e reconhecida pelo seu alto índice de acerto, realizada pelo ex-vereador de Recife Liberato Costa Júnior (PMDB), hoje com96 anos, divulgou no JC, o resultado de suas previsões para a Câmara Estadual e Federal nas eleições do próximo dia 05 de outubro.
De acordo com seu levantamento, a coligação Frente Popular de Pernambuco elegerá entre 16 e 18 deputados federais, a coligação Pernambuco Vai Mais Longe entre seis e sete, e a coligação Unidos pelo Imposto Único um.
Entre os candidatos a Deputado Estadual, sertanejos como Rodrigo Novaes (PSD) e Augusto César (PTB) estão cotados para serem eleitos. A novidade fica por conta do nome de Kaio Maniçoba (PHS), filho da prefeita de Floresta Rorró Maniçoba que aparece com chances de ser eleito a Deputado Federal.
Confira na lista completa como estão todos os cotados:

Disputa para Deputado Estadual (ordem alfabética):
Frente Popular (DEM, PCdoB, PMDB, PPL, PR, PSB, PSD, PSDB e PTC):
Aglaison Júnior (PSB), Alberto Feitosa (PR), André Campos (PSB), André Ferreira (PMDB), Antonio Moraes (PSDB), Claudiano Filho (PSDB), Clodoaldo Magalhães (PSB), Diogo Moraes (PSB), Eriberto Medeiros (PTC), Francismar Pontes (PSB), Henrique Queiroz (PR), Isaltino Nascimento (PSB), Joaquim Lira (PSD), Laura Gomes (PSB), Lucas Ramos (PSB), Lula Cabral (PSB), Marcantônio Dourado (PSB), Marcelino Granja (PCdoB), Miguel Coelho (PSB), Nilson Mota (PSB), Presbítero Adauto (PSB), Raquel Lyra (PSB), Rodrigo Novaes (PDS), Simone Santana (PSB), Tony Gel (PMDB), Yves Ribeiro (PSB), Vinicius Labanca (PSB) e Waldemar Borges (PSB).
Na briga pelas outras vagas:
Aline Mariano (PSDB), Aluísio Lessa (PSB), Ângelo Ferreira (PSB), Eduardo Porto (PSDB), Gustavo Negromonte (PMDB), Izabel Urquiza (PMDB), Maviael Cavalcanti (DEM), Priscila Krause (DEM), Ricardo Costa (PMDB), Roberta Arraes (PSB), Rogério Leão (PR) e Terezinha Nunes (PSDB).

Coligação Pernambuco vai mais longe (PDT, PRB, PSC, PT, PT do B e PTB):
Augusto César (PTB), Guilherme Uchôa (PTB), José Humberto Cavalcanti (PTB), Júlio Cavalcanti (PTB), Manoel Santos (PT), Odacy Amorim (PT), Pedro Serafim Neto (PDT), Romário (PTB), Sérgio Leite (PT), Sílvio Costa Filho (PTB) e Tereza Leitão (PT).
Na briga pelas outras vagas:
Álvaro Porto (PTB), Bispo Ossésio (PRB) e Botafogo (PDT).
Coligação Pernambuco que e quero (PP e PROS): Pastor Cleiton Collins (PP).
Na briga pelas outras vagas: Dr. Valdi (PP), Demóstenes Veras (Pros), Everaldo Cabral (PP), Pedro Paulo (PP) e Zé Maurício (PP).

Frente pela Redução da Carga Tributária (PHS, PPS e PSL):
Socorro Pimentel (PHS).
Na briga pelas outras vagas:
Bruno Pereira (PHS), Eduíno (PHS), Ernesto Maia (PSL), Sivaldo Albino (PPS), Toinho Figueiroa (PHS) e Vilmar Capellaro (PPS).

Coligação Unida Pela Redução da Carga Tributária (PRTB, PTN, PV e SDD): Jadeval Lima (PTN).
Na briga pela outras vagas:
Beto Accioly (SDD), Gersinho Filho (SDD), Jorge Federal (SDD), e Professor Lupércio (SDD).

Coligação Mobilização Pelo Poder Popular (PMN e PSOL):
Deve ser eleito um na coligação, entre Edilson Silva (PSOL) e Severino Ramos (PMN).

Coligação Unida Pela Redução de Imposto (PRP e PSC):
Um deve se eleito e está entre Amaro do Sindicato (PRP), Diogo Cantarelli (PRP), João Eudes (PRP), Manuca (PRP) e Rildo Braz (PRP).

Já para Deputados Federais. Prevê uma disputa muito arrochada. Eis as previsões para a Câmara (também em ordem alfabética):

Frente Popular (DEM, PCdoB, PMDB, PP, PPL, PPS, Pros, PSD, PSDB, PTC, PV e SDD):
Anderson Ferreira (PR), André de Paula (PSD), Betinho Gomes (PSDB), Bruno Araújo (PSDB), Danilo Cabal (PSB), Eduardo da Fonte (PP), Felipe Carreras (PSB), Fernando Filho (PSB), Gonzaga Patriota (PSB), Jarbas Vasconcelos (PMDB), João Fernando Coutinho (PSB), Luciana Santos (PCdoB), Marinaldo Rosendo (PSB), Pastor Eurico (PSB) e Sebastião Oliveira (PR).
Na briga pelas demais vagas:
Augusto Coutinho (SDD), Cadoca (PCdoB), Daniel Coelho (PSDB), Mendonça Filho (DEM), Pastor Villalba (PP), Raul Jungman (PPS) e Tadeu Alencar (PSB).

Pernambuco Vai Mais Longe (PDT, PRB, PSC, PT, PTdoB e PTB):
Adalberto Cavalcanti (PTB), Jorge Corte Real (PTB), Ricardo Teobaldo (PTB), Sílvio Costa (PSC) e Wolney Queiroz (PDT).
No páreo:
Carlos Geraldo (PRB), Dilson Peixoto (PT), Isabella de Roldão (PDT), João da Costa (PT), Mozart Sales (PT), Pedro Eugênio (PT) e Zeca Cavalcanti (PTB).

Juntos Pelo Imposto Único (PHS, PRP, PRTB, PSDC, PSL e PTN):
Previsão de um eleito entre Belarmino Souza (PHS), Carlos Lapa (PSL), Rogério Lucca (PSL), Kaio Maniçoba (PHS) e Luciano Bivar (PSL).

Máquina Total, alegria plena. I Motofest Petrolândia Moto Clube foi uma excelente alternativa cultural às populares banda da festa do padroeiro.

Organizado por Pedro, mais conhecido como Pedrão, e Júnior, o I encontro de motociclistas do município, nesse formato, atraiu um grupo fiel que pode, enfim, encontrar uma alternativa aos shows da tradicional festa do padroeiro. Com exibição de motos e apresentação da banda baiana de Paulo Afonso, MÁQUINA TOTAL, o público se divertiu em harmonia e já avisou: QUEREMOS MAIS!
O Blog Gota D’água entrevistou os organizadores do evento:

Foto: Rubens Batista

Daniel Filho: Como é que surgiu a ideia do moto clube e, consequentemente, do festival?

Pedro: A gente se reunia numa algaroba, em frente ao começo da avenida Auspício Valgueiro Barros, e de lá surgiu a ideia de começar um moto clube. Como sempre frequentamos outros eventos tivemos a ideia de promover o primeiro de Petrolândia. Júnior nos procurou e informou que ele ajudaria no evento. Eu sou o presidente e Léo o vice. Gostei muito e o próximo, se Deus quiser, será melhor ainda.

DF: Vocês tiveram o apoio da prefeitura?

P: Sim, da prefeitura e de alguns comerciantes.

DF: A ideia de promover um evento que mistura uma cultura tida como marginal em um ambiente hostil, uma cidade que gosta de pagode, forró, não tendo uma preferência pelo Rock. Explique essa coragem, pois vocês estão confrontando uma festa tradicional da cidade, festa do padroeiro.

P: O motociclismo abrange muita cultura e isso nos motivou a fazer o primeiro festival de Petrolândia.

DF: E o resultado, está gostando?

P: Muito bom, excelente. Pelo fato de ter sido o primeiro, foi muito bom.

DF: Uma previsão para o ano que vem.

P: Aí o bicho vai pegar ano que vem. Será bom. Patrocinadores e recursos é com Júnior e Léo. Fala Júnior...

Foto: Rubens Batista

Júnior: Ano que vem será melhor porque corrigiremos essas falhas que teve no primeiro. Esse ano foi o mínimo e ano que vem vamos dar o máximo de si.

DF: Acontecer junto á festa do padroeiro foi proposital como alternativa cultural ou coincidência?

J: A festa do padroeiro era pra ser aqui na orla e fizemos a parceria de ser uma festa dentro da outra. Quando terminasse a nossa festa começaria a deles. Houve uma desavença e subiram a festa. Tivemos que continuar mesmo assim, pois não tinha como cancelar porque já tínhamos data marcada. Mas ano que vem faremos uma semana antes ou depois.

DF: Gostou do resultado?

J: Muito bom, para ser o primeiro foi muito bom.

Foto: Rubens Batista


Foto: Rubens Batista


Foto: Rubens Batista




quinta-feira, 25 de setembro de 2014

RESPOSTA À PROVOCAÇÕES E O ESVAZIAMENTO DO DISCURSO POLÍTICO

Foto: Portal Jatobá

Troca de farpas entre o prefeito de Petrolândia, Lourival Simões, e o deputado e candidato à reeleição, Rodrigo Novaes, esquentou as redes sociais, o boca a boca e comícios. No entanto, esfria o que de fato interessa nos debates políticos: propostas, análise de conquistas, metas, explanação simples de temas complexos à população.
Procurado pelo Blog Gota d’água, o deputado Rodrigo Novaes desmentiu a fala do então prefeito acerca de uma suposta atitude parlamentar. 
O prefeito, em diversas reuniões que tem feito com representações sociais do município, teria dito que não apoiava o deputado por esse ter pedido que o ICMS, Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação fosse destinado ao município de Floresta.
Fazia referência ao ICMS pago a nosso município pela CHESF.
O deputado não somente desmentiu como publicou uma carta destinada à figura do prefeito criticando sua gestão e fala. O teor na íntegra da carta foi autorizado pelo próprio deputado a ser publicado aqui e se encontra ao fim da matéria.
No último comício em Petrolândia, ocorrida no último dia 20 (sábado), o deputado desistiu de não comentar as críticas em palanque. Rebateu não somente esse fato, mas diversas outras provocações lançadas pelo prefeito. Sobre o ICMS admitiu ser um tema complexo para a compreensão dos populares e que a opção de reduzi-lo partiu do próprio prefeito em acordo político com o então governador, Eduardo Campos. Segundo o parlamentar a atitude do prefeito foi correta, portanto sua crítica se dirigia à mentira de afirmar que ele, Rodrigo Novaes, havia pedido essa dispensa do benefício.
Comentou ainda sobre o que ele chamou de “gracejos” do prefeito. Afirmar que o deputado gosta de pega de boi, futebol e tem carinha de bonzinho foram, de forma irônica, confirmadas pelo parlamentar. Afirmou que não somente gosta dessas práticas esportivas, como trabalha para reforça-las com políticas públicas de incentivo em detrimento do prefeito, já sua cara de bonzinho deve-se aos pais e Deus, que o teriam feito assim.
O prefeito já foi procurado pelo blog para conceder uma entrevista, mas ainda não deu resposta. O espaço está aberto para comentar as críticas do deputado. E também para tornar os temas ICMS, Royalties e arrecadação mensal do município mais didáticos e compreensíveis à população. Assim teríamos um melhor proveito de "palestras" e reuniões com o cidadão (de preferência que aconteçam periodicamente e não somente em período eleitoral).
Abaixo o texto de Rodrigo Novaes, na íntegra, em resposta às críticas do prefeito. Publicado recentemente nas redes sociais (estranhamente sumiu) teve sua publicação, nesse espaço, autorizada pelo deputado.


Texto enviado pelo próprio deputado Rodrigo Novaes:

"A política mexe com as pessoas e as vezes levam-nas a perder a razão. Passam a mentir, difamar, enganar as pessoas no sentido único de poder se sair bem nas eleições. Não faria política se fosse necessário mentir para ganhar voto.
O prefeito de Petrolandia, com quem estudei na faculdade - mas na vida tivemos lições bem diferentes - tenta enganar todo um povo com um comportamento medíocre, infantil, bisonho, o que, aliás, é sua marca.
Não tendo o que falar de mim, vem dizer que fui a "favor da redução do repasse do ICMS de Petrolândia, que jogo futebol e que tenho cara de bonzinho"
Agradeço a cara de bonzinho.
Mas o que ele não diz é que ele abriu mão do aumento do ICMS em acordo que fez com o governo do estado, no qual participaram os prefeitos da região, e eu não estava.
Petrolândia podia ter batido o pé, insistido, mas não fez.
A minha posição foi a de defender toda a região. Que continuasse como sempre foi. Não haveria, portanto perda de ninguém! Repito: quem podia ter insistido para que o ICMS todo ficasse para Petrolândia era o prefeito, mas esse abriu mão!
Tenho compromisso com a verdade e não tento iludir ninguém. Não sou cínico e tenho caráter.
Devia guardar suas mentiras para tentar justificar suas contas que foram rejeitadas no Tribunal de Contas do Estado..
Mas sua fúria, suas ofensas a mim traz cheiro de recalque. Deve olhar pra trás e ver o deputado sem expressão que foi.
Jogo futebol, bebo pouco; gosto também de trabalhar, de servir ao meu estado, e de tratar as pessoas com carinho e atenção.
Com humildade sigo adiante. Nada nem ninguém vai me conduzir a fazer política afastado do povo, dentro de um gabinete com ar condicionado. Gosto de gente, desprezo a arrogância e o luxo..
Quanto ao deputado dele, aquele que passou 4 anos prometendo um píer - e não fez, e que a única ação que teve em Petrolândia foi um campeonato de jétski, esse receberá das urnas a avaliação do povo no próximo dia 5.
Em meus comícios não pretendo falar desse assunto. Gastarei meu tempo e a atenção das pessoas para dizer do meu carinho por esse município, e para prestar contas de nossas ações e de nossa luta pelo sertão.

Muito obrigado. Vamos em frente. Grande abraço."

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Formatura PRONATEC-FIC



O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano em parceria com a prefeitura de Petrolândia convida para a formatura das turmas do PRONATEC, FIC 2014.1.
Cursos a receber certificação: Agricultura familiar, Ovinocultor, Salgadeiro, Recepcionista, Auxiliar Administrativo, Agente de desenvolvimento cooperativista e Vendedor.
O evento acontecerá amanhã a partir das 19Hrs na Casa de Show Velho Chico.

Foto: Equipe Pronatec
Dia 11 de Setembro a equipe do Instituo Federal, junto à secretaria de Ação Social do município de Tacaratu, realizou a entrega dos certificados em casa de show local.
O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) foi criado pelo Governo Federal em 2011 visando ampliar a oferta (qualificação e emprego) de cursos de educação profissional e técnica.
Representa um excelente oportunidade para os moradores das cidades que o projeto atende movimentando a economia local e, aos formandos, garantindo a possibilidade de autonomia a partir da qualificação. A economia local é movida pela arrecadação do ISS (pago pelos professores bolsistas que concorrem às vagas através de análise de currículo) e auxílios de alimentação e transporte aos estudantes.
A idoneidade do programa se faz perceber pela transparência quanto ao processo de seleção do corpo docente, através da análise de currículos, e análise dos recursos que são entregues em tempo hábil.
Novas turmas já iniciaram para concluir até dezembro, dentre os cursos estão: Recepcionista, Agente de combate a Endemias, Recreador, Recepcionista, Aconselhador de Dependentes Químicos. Há a previsão de abertura de novos cursos para 2015 em Petrolândia e região.

Daniel Filho     

domingo, 21 de setembro de 2014

Gota D'água Entrevista


O Blog Gota d'água entrevistará pessoas relacionadas à política, educação, cultura, meio ambiente. Nosso primeiro convidado tem raiz petrolandense. Professor do curso de direito e Relações Internacionais na faculdade ASCES, Emersom de Assis atua ainda no comitê de pesquisa n°09 (estudos judiciários) da Associação Internacional de Ciência Política (IPSA - International Political Science Association).As perguntas foram feitas por mim, Daniel Filho, e George Novaes por e-mail. A entrevista se dividiu em dois blocos: uma análise do cenário político nacional e outro voltado para a política municipal.



Daniel Filho  -  A proposta é sempre iniciar a entrevista cedendo o espaço para o entrevistado se apresentar. Fique a vontade.

Emerson de Assis - Nasci em São Paulo, mas resido em Petrolândia desde os 10 anos de idade. Tenho orgulho de ter o sangue dos primeiros habitantes da nossa região, seja dos índios Pankararus, mas também dos primeiros colonizadores portugueses que habitaram permanentemente nossa região. Terminei o ensino médio na Escola de Jatobá, depois me formei em Direito na Faculdade ASCES em Caruaru, por fim concluí Mestrado em Ciência Política pela Universidade Federal de Pernambuco. Sou professor do curso de Direito e Relações Internacionais na Faculdade ASCES e trabalho também na Faculdade Raimundo Marinho em Penedo-AL. Atuo ainda no Comitê de Pesquisa n.º 09 (Estudos Judiciários) da Associação Internacional de Ciência Política (IPSA – International Political Science Association).


POLÍTICA NACIONAL


DF - Como você analisa as manifestações populares acontecidas no primeiro semestre do ano passado. Quanto elas podem ser responsáveis pelos resultados das eleições desse ano?
EA - Entendo que estas manifestações decorreram da demanda, principalmente dos jovens brasileiros, pelo acesso a direitos fundamentais e melhoria dos serviços públicos, uma geração vista como apática por muitos, mas que de repente acordou. Acho que também foram um reflexo do aumento do nível educacional da juventude, cada vez temos mais alunos no ensino superior e isto tem uma consequência no aumento da conscientização política. Não foram protestos contra algum grupo político específico, mas de caráter muito geral e difuso, por isso, são muito difíceis de serem capitalizadas politicamente. As manifestações já estão influenciando as eleições, principalmente no tocante ao discurso da mudança, mas dificilmente vão determinar exclusivamente o resultado final do pleito, afinal, candidatos à reeleição estão bem posicionados em todos os níveis, federal ou estadual, parlamentar ou executivo.

George Novaes - As reformas marcaram presença nos discursos dos manifestantes que tomaram as ruas do Brasil em junho de 2013. São anos sem avanços, será que desta vez algum dos prováveis vencedores ao executivo nacional podem realizar o desejo do povo brasileiro?
EA - Sou pessimista em relação a isso. Nenhum candidato presidencial se vencedor, seja dos favoritos ou não, terá força política em alguns casos, ou mesmo “vontade” em outros, para realizar reformas políticas profundas, como demandadas pelos manifestantes. Acredito que uma reforma política só seria possível com pequenos passos ou com uma nova Assembleia Constituinte, convocada e eleita para este fim.

DF– Todos os candidatos colocam a educação como prioridade, mas nenhum discurso e projeto objetivo é apresentado. Falam em valorizar o salário do professor sem dizer como, em garantir plano de carreira sem especificar o método. A que se deve esse esvaziamento nos discursos?
EA - Ao fato de que ninguém quer se comprometer objetivamente com nossa nobre carreira. Acho que para além das greves, que cada vez tem surtido menos efeito, os professores devem mudar a estratégia e realizar um “lobby” no sentido positivo, elegendo candidatos que estejam comprometidos com pautas objetivas e concretas para a carreira.

DF – Discurso que também está muito presente na fala de todos os candidatos é referente ao NOVO. A você o que, de fato, há de novo nas propostas de cada um dos candidatos?
EA - Na minha opinião, não existe nada de realmente novo nas propostas que estão por aí, com pouquíssimas exceções. Friso que este é um problema não apenas de nosso país, mas do momento mundial em que vivemos, mesmo nos países “desenvolvidos” se reclama da “falta” de novidade política. Estamos numa época de transição mundial e ainda não sabemos para onde iremos. Acredito que apesar de tudo, o Brasil esteja melhor neste quesito: estamos melhorando a educação (a passos lentos, mas isto está acontecendo), cada vez mais pessoas tem acesso ao ensino superior e isto tem permitido o surgimento de novos quadros políticos e que também a população adquirir maior consciência na hora de escolher seus representantes. Enfim, somente através da educação, virá a “novidade política”, portanto, não é uma coisa que acontecerá em curto prazo.

DF – Faça uma breve visão pessoal de cada um dos principais presidenciáveis e escolha algum dos menos cotados para comentar postura, discursos, projetos...
EA - Em relação aos três candidatos principais, minha avaliação pessoal é a seguinte:
Dilma Rousseff: tem perfil gerencial e desenvolvimentista, não é uma política no sentido de negociadora partidária, mas uma técnica burocrática com pouco carisma. Representa a continuidade do projeto político do PT, focado em melhoria dos indicadores sociais e manutenção da ordem econômica neoliberal “amenizada”;

Aécio Neves: típico político brasileiro, de família com tradição no meio. É o representante do projeto político tucano, embora seja visto com reservas pela ala paulista do partido. Seu governo representaria uma volta ao neoliberalismo “cru” que o país viu durante os anos FHC;

Marina Silva: líder política com grande capacidade retórica e um passado de brilhante ativismo social e ambiental. Vejo seu discurso um pouco paradoxal; mistura ecologismo, conservadorismo religioso, neoliberalismo e discurso moralizante apartidário, uma verdadeira salada. Seu governo teria dois caminhos: ou fazer o velho jogo de interesses dos partidos nacionais ou ficar paralisado;

Entre os candidatos minoritários, escolho Luciana Genro: candidata com muita coragem e discurso coerente, que defende um projeto inclusivo e socialista de governo, e sabe apontar as falhas que houveram durante os governos tucanos e petistas. Porém, pode cair na mesma armadilha da governabilidade que Marina, se vencesse as eleições.
Quero deixar claro que votarei em Dilma Rousseff. O governo petista conseguiu importantes avanços em áreas como melhorias dos indicadores sociais, ampliação do ensino técnico e superior e universalização do atendimento médico. Evidentemente que tenho algumas críticas quanto a atual gestão, não necessariamente em relação a corrupção, que infelizmente está disseminada em todos os espectros políticos, mas por exemplo: a timidez na realização de reformas políticas, regulamentação da mídia, apoios a banqueiros e empresários que mais tarde viraram as costas ao governo nas eleições.

POLÍTICA LOCAL

GN - Recentemente em Petrolândia vimos um novo cenário onde novos posicionamentos foram acontecendo, isso em relação a perda do executivo da maioria de sua base aliada no legislativo. Isso é uma tendência nacional, visto que os cidadãos cobram cada vez mais de seus gestores e querem estar mais próximos e participativos das decisões que lhes dizem respeito?
EA - Em parte sim. Mas no caso de Petrolândia, eu diria que isto está atrelado, além da questão da cobrança dos cidadãos e do surgimento de uma geração mais jovem, educada e politizada, aqui bem representada pelos amigos George e Daniel, o fato de que o atual grupo político à frente do executivo municipal está naturalmente desgastado por quase duas décadas no poder e, principalmente, por não ter atualizado as práticas políticas para o século XXI, como por exemplo, a capacidade construir diálogo e mesmo alianças com pessoas de fora do seu círculo político.

DF – Em Petrolândia não vemos debates, mas comícios, caminhadas, carreatas e militância que é paga com favores políticos (emprego), dinheiro e bebidas alcoólicas. De que forma você analisa esse “leilão” dos interesses do povo que será esquecido após as eleições? É possível resgatar essa sociedade para uma discussão lúcida sobre política?
EA - Sem dúvida, estas práticas estão desaparecendo aos poucos e vão se tornar inviáveis com o passar do tempo. A mudança virá com a melhoria educacional da juventude petrolandense o que já está acontecendo como disse, um espaço de debate como este blog seria impensável há 10-15 anos atrás. Essas práticas estão em desconexão com a realidade política do século XXI e quem insistir em pratica-las vai acabar arcando com as consequências, seja pela punição dos órgãos competentes ou perdendo votos dos eleitores que adquirem maior consciência.

GN - A Lei de Transparência do ponto de vista conceitual é o direito à informação e um dos princípios mais valorizados do moderno Estado democrático. Os dados tem prazo para serem lançados no Portal ou é por decisão dos gestores?
EA - Não me sinto um especialista na área, George. Mas, a título de informação, a Lei de Transparência (Lei 12.527/2011) define a obrigação dos órgãos públicos de todos os níveis, com exceção dos Municípios com menos de 10.000 habitantes, criarem sites informando dados da gestão, mas não definiu claramente um prazo para isso, interpreto que a partir da vigência da lei já existe a obrigação de divulgar os dados na internet. No art. 33 desta norma estão definidas as sanções aplicáveis a quem desrespeita-la: sanção, multa, perda do cargo, advertência, declaração de inidoneidade e perda do direito de participar de licitações durante 2 (dois) anos.

GN - Como se dá o processo para que essas informações estejam acessíveis à população?
EA - As informações a serem disponibilizadas são definidas na Constituição Federal e na própria Lei de Transparência, resumindo: questões referentes ao patrimônio, recursos e gastos públicos, contratos administrativos, informações sobre atividades em geral realizadas pelos órgãos como obras públicas e até mesmo eventos festivos, organização interna e prestação de serviços pelos entes governamentais; acesso a registros e documentos produzidos pela administração pública, etc. A população pode solicitar estes dados através de requerimento por escrito ou na internet, o gestor tem o dever de fornecer a informação por escrito ou justificar sua negação.

GN - Que tipo de informação deve estar no Portal da Transparência para que haja a possibilidade da população acompanhar e conhecer a atuação estatal e quais razões para das reservas das informações pelos governos, principalmente os municipais?
EA - A Lei de Transparência cria pouquíssimas possibilidades para que as informações sejam classificadas como reservadas, secretas ou ultrassecretas pelo poder público a exemplo de: situações de risco para a segurança nacional, a economia e saúde da população ou que exponham a segurança pessoal de determinadas indivíduos, pesquisas de desenvolvimento tecnológico entre outras. Mesmo estas informações não poderão ficar permanente em sigilo e devem ser divulgadas no prazo de 25 (vinte e cinco) anos se classificadas como ultrassecretas, 15 (quinze), se secretas e 5 (cinco) anos, se foram reservadas. Repare que a maioria dessas questões como segurança, economia e tecnologia envolvem principalmente os governos federal e estadual, dificilmente um Município vai conseguir enquadrar suas atividades em categorias sigilosas. Portanto, entendo que na maioria dos casos que gestores municipais negam acesso a informação é para esconder problemas ou irregularidades de sua administração, cabendo aí a população procurar os órgãos competentes para denúncia, especialmente o Ministério Público, o Tribunal de Contas e principalmente a Câmara Municipal.

DF – Como filho dessa terra, comente sobre o cenário político que se desenhou na Nova Petrolândia, desde sua transposição até os dias de hoje.
EA - Amigo Daniel, dá para escrever um livro sobre isso, mas vou tentar resumir ao máximo. Não nasci em Petrolândia, como disse, mas cresci e venho de família local. Primeiramente, é preciso compreender que diferentemente de outras cidades da região, Petrolândia nunca foi dominada por grupos políticos familiares e sempre foi muito aberta a receber pessoas de fora, que aqui se puderam se estabelecer e se destacaram política e economicamente, isto não somente agora, mas em todos os momentos históricos: seja durante a construção da ferrovia no fim do século XIX, depois na instalação do Projeto Barreiras a partir dos anos de 1930 e por último, com a construção Usina de Itaparica. Então, mais do que grupos ou clãs familiares, nós tivemos lideranças pessoais, em torno dos quais as pessoas se agruparam, por assim dizer. Essas lideranças foram avaliadas como “bons” ou “maus” governantes considerando sua atuação em três áreas: 1 – construção de obras públicas; 2 – realização de eventos festivos; 3 – distribuição de cargos públicos. Embora “turbinados” pela excelente arrecadação municipal (um ciclo que acredito que vai se encerrar em breve, infelizmente) nenhum desses governantes conseguiu construir um projeto genuinamente municipal de desenvolvimento seja econômico ou social de médio e longo e prazo, independente de ações do governo estadual e federal. Os problemas de ausência de infraestrutura básica no bairro Nova Esperança são uma clara demonstração de que não houve um devido planejamento para o crescimento de nossa cidade.

DF – A novidade que discutimos para o cenário nacional é possível no cenário municipal ou é tão difícil quanto?
EA - Acredito que é mais fácil no nível municipal. Explico: como disse, temos uma nova geração que teve mais acesso à educação e está começando a discutir o Município. Por outro lado, temos um grupo político desgastado e que não adaptou seu modo de fazer política ao século XXI e que durante muito tempo se arrogou no discurso de que era o único capaz de administrar Petrolândia. Mais cedo ou mais tarde a maioria dos cidadãos vão perceber essas duas coisas e teremos mudanças.

Espaço aberto para suas considerações acerca do blog e seus planos pessoais.
Acho excelente a ideia da criação de um blog para o debate político, temos sites de notícias, mas realmente nosso Município estava necessitando desse espaço. Agradeço o convite e me sinto muito honrado em participar destas discussões. Em relação aos meus projetos pessoais, pretendo estudar doutorado e continuar lecionando em cursos superiores e principalmente, produzindo pesquisas e participando de eventos nacionais e internacionais. Gostaria muito de voltar a trabalhar em Petrolândia, principalmente se a UNIVASF instalasse uma extensão em nosso Município.






quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Ato político, Cultural e Pedagógico em homenagem a Paulo Freire

 
A Internacional da Educação da América Latina (IEAL), realiza, em Recife, uma Conferência da Rede de Trabalhadoras da América Latina com o tema: “Mulher, política, poder e organização” envolvendo cerca de 300 trabalhadores da educação para refletir, através de debates e painéis sobre política sindical, poder, gênero e paridade, caminhos possíveis a uma educação pública de qualidade e emancipatória na construção do cidadão crítico.

Estátua de Paulo Freire, Lago do Cavouco

Foto: Daniel Filho

O evento teve início com ato político, pedagógico e cultural em homenagem ao aniversário do pedagogo pernambucano Paulo Freire, acontecido na UFPE na tarde de ontem, terça-feira (16) frente à escultura de Paulo Freire, localizada no Lago do Cavouco. 
O Blog Gota D’água, através do Sintepe, esteve presente na abertura do evento. 
Apresentações de símbolos de nossa cultura pernambucana, Bacarmateiros, Quadrilha de São João, Cordelista, Bandas de Pífanos, Boneco gigante do educador Paulo Freire, enriqueceram a campanha internacional "Unámonos por la Educación Pública".
Muitos falam sobre Paulo Freire, poucos o vivenciam. Posso dizer, como testemunha do ato, que, todos os presentes puderam vivenciar seu espírito libertador em nome dos oprimidos de forma lúdica, crítica, musical e, principalmente, construtivista. Como toda escola freiriana precisa ser.

Foto: Daniel Filho

Cordelista Hailton Mangabeira recital: "Paulo Freire em Cordel"

Foto: Daniel Filho

Representações unidas

Foto: Daniel Filho

Abaixo, segue a programação dos próximos dias:

PROGRAMAÇÃO

Quarta-feira - 17 de setembro de 2014

08:30-10:00 
Painel: Políticas públicas do governo brasileiro, mercado de trabalho, combate à violência e saúde.
Tatau Godinho – Secretária de Políticas do Trabalho e Autonomia Econômica das Mulheres.

10:00-10:15 Intervalo
10:15-12:00 
Painel: Políticas públicas, direitos sexuais e reprodutivos
Pollyanna Magalhães – Católicas pelo Direito de Decidir.

12:00-14:00 Almoço

14:00-15:30
Painel: Mulher, política, poder e organização
Silvia Camurça – SOS Corpo.
Estela Díaz – Secretária da Mulher da CTA/Argentina
Maria Teresa Cabrera – Executiva Mundial da IE.

15:30-17:00 Debate.
17:00-17:15 Intervalo para café.
17:15-17:45 Orientações para as Rodas de Conversa.
17:45-18:30 Processo do Movimento Pedagógico Latino Americano.

Quinta-feira, 18 de setembro de 2014

08:00-12:00 Rodas de Conversa.
12:00-13:00 Almoço.
13:00-14:00 Lançamento da Revista Internacional da CNTE/Brasil.
14:00-16:00 Apresentação das Rodas de Conversa.
16:00-16:10 Intervalo para Café.
16:10-17:00 Continuação da Apresentação das Rodas de Conversa.
17:00-18:30 Recomendações finais e encerramento.

Sexta-feira, 19 de setembro de 2014

08:30 Reunião da CNTE.


Abaixo seguem links sobre a conferência:





 Matéria por Daniel Filho