segunda-feira, 23 de março de 2015

LEI DO PISO – LUTA ESTADUAL E MUNICIPAL


Foto: Acervo SINTEPE


Hoje (23) aconteceram assembleias para definir os rumos das negociações entre os governos estadual e municipal quanto ao reajuste salarial dos professores. A primeira aconteceu no Teatro Boa Vista (Recife) com o SINTEPE. Fernando Melo, presidente do sindicato, declarou que o posicionamento junto aos trabalhadores é manter o reajuste em 13,01% para toda a categoria (o governo ofereceu 13,01% para o magistério e 0,89% para docentes com nível superior).

Fernando Melo, presidente do SINTEPE. Foto:Acervo SINTEPE

A categoria optou por fazer mobilização e paralisar as atividades por dois dias (quarta e quinta). Uma nova reunião de negociação está marcada para o dia 30 na secretaria de administração. Em protesto cerca de 2 mil professores fizeram passeata até o Palácio do Governo.
Para os servidores estaduais que trabalham em Petrolândia o núcleo regional do SINTEPE convida todos a participarem de uma roda de conversa na câmara de vereadores na quinta-feira (26) a partir das 15:30hrs. A sugestão é que os professores e demais profissionais da educação se reúnam amanhã e quarta para discutir e montar reivindicações locais relacionadas a temas que afligem o professor: SIEPE, DIÁRIOS DE CLASSE, VIOLÊNCIA, BUROCRACIA, METAS COM PRAZOS ABUSIVOS, ASSÉDIO MORAL entre outras possíveis reclamações para que seja encaminhado ao conhecimento de Dilma Marques, gestora da GRE (Gerência Regional de Educação) em Floresta.

CORPO DOCENTE DA REDE MUNICIPAL

Em Petrolândia, na câmara de vereadores, Evaldo e Sebastião, representantes do SINPRO, apresentaram o acordo com o prefeito que foi aprovada por unanimidade pela categoria. O acordo firma compromisso de reajustar o salário em 13,01% em Abril com efeito retroativo a Janeiro. Ficou definido para Julho o envio do Projeto de Lei com reajuste para gratificações como difícil acesso e exercício de magistério, além da avaliação por desempenho.

Foto: Daniel Filho

O corpo docente municipal ficou com o sabor da vitória, na rede estadual a angústia de ver a extensão da prática de Eduardo Campos agora na figura de Paulo Câmara. Ao governo que prometeu dobrar o salário dos professores até o fim de seu mandato, fica a ameaça de enfrentar sua primeira grande greve.

Foto: Daniel Filho



Foto: Daniel Filho


Foto: Daniel Filho


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