Foto: Daniel Filho |
INDIGNAÇÃO. É a melhor tradução para o
sentimento que pairou na última assembleia dos professores de Pernambuco
acontecida ontem (21) em Recife no Clube Português.
A proposta enviada rasga a lei do piso
salarial e não contempla os estudantes.
Foram apresentados 7% de aumento, dividido em parcelas, aos
profissionais efetivos e 6% aos contratados. Sequer se trata de reajuste. A
proposta, para não “assanhar” outras categorias que, segundo o governo, terá 0%
de aumento no ano 2015, é chamada de ADEQUAÇÃO.
Na grade de vencimento os 2% mensais seriam
adequados nas categorias. Os professores iriam receber o reajuste (ops,
adequação) “evoluindo” de categoria.
Quem está na faixa I A, em Julho passaria a I
B em Outubro, sucessivamente, até contemplar os respectivos 6 e 7% que se
totalizariam em Dezembro. Segundo o governo, assim, repondo o valor da inflação.
Dos quarenta pontos de reivindicação da
campanha salarial 2015 apresentados, o governo do estado considera que contemplou doze e
está repassando ofício mostrando “surpresa” quanto a decisão da assembleia de
decretar a greve.
Não tardou a represália. Hoje o governo já
comunicou que não fará a devolução dos dias parados, o que significa que as
aulas não mais serão repostas.
Com a greve decretada os próximos dias serão
de mobilização nas escolas para, no dia 29, uma nova assembleia acontecer frente a
ALEPE (Recife) a partir das 14:00hrs para deflagração de greve por tempo
indeterminado.
A tensão continua. Nossa atenção ao
desenrolar das negociações também.
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