segunda-feira, 30 de novembro de 2015

O USO DOS PORQUÊS NA CONSTRUÇÃO DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR

Imagem: Undime

A Base Nacional Comum Curricular (BNC) vai deixar claro os conhecimentos essenciais aos quais todos os estudantes brasileiros têm o direito de ter acesso e se apropriar durante sua trajetória na Educação Básica, ano a ano, desde o ingresso na Creche até o final do Ensino Médio. Com ela os sistemas educacionais, as escolas e os professores terão um importante instrumento de gestão pedagógica e as famílias poderão participar e acompanhar mais de perto a vida escolar de seus filhos.
A Base será mais uma ferramenta que vai ajudar a orientar a construção do currículo das mais de 190 mil escolas de Educação Básica do país, espalhadas de Norte a Sul, públicas ou particulares.
Com a BNC, ficará claro para todo mundo quais são os elementos fundamentais que precisam ser ensinados nas Áreas de Conhecimento: na Matemática, nas Linguagens e nas Ciências da Natureza e Humanas.
A Base é parte do Currículo e orienta a formulação do projeto Político-Pedagógico das escolas, permitindo maior articulação deste. A partir da Base, os mais de 2 milhões de professores continuarão podendo escolher os melhores caminhos de como ensinar e, também, quais outros elementos (a Parte Diversificada) precisam ser somados nesse processo de aprendizagem e desenvolvimento de seus alunos. Tudo isso respeitando a diversidade, as particularidades e os contextos de onde estão.
A Base é uma conquista social. Sua construção é crucial para encontrarmos um entendimento nacional em torno do que é importante no processo de desenvolvimento dos estudantes brasileiros da Educação Básica. Entender seu real significado e participar da sua construção é direito e dever de todos.


Os debates acerca da temática são constantes e geram polêmicas, pois a uns soa como “mais do mesmo”, afinal, municípios, estados e união já trabalham a partir de uma base curricular comum.
Portanto o que precisa nortear o debate no espaço escolar é a reflexão crítica do quanto estamos avançando, institucional e profissionalmente em nossa comunidade, visto que a mobilização está voltada para a construção de um instrumento pedagógico aos (às) gestores(as) que venha a garantir projetos políticos pedagógicos dinâmicos, autônomos com participação efetiva da comunidade em sua concepção e, mais ainda, em sua aplicação.

USO DOS PORQUÊS

Por que a fragmentação escolar por disciplinas e não por áreas de conhecimento?

Por que os conselhos escolares não definem e mantêm um calendário anual com reuniões periódicas ordinárias para estudar e garantir o cumprimento do projeto político pedagógico que, por sinal, deve ser construído junto à comunidade?

Por que não temos Grêmio Estudantil em nossa escola (ou, se tiver, avaliar o quanto essa agremiação vem contribuindo para a garantia da aprendizagem na escola)?

Por que não estamos investindo nossas energias para propiciar o exercício do protagonismo juvenil e a transformação de hábitos e comportamento a partir de nosso espaço?

Por que falamos em inter e transdisciplinaridade, mas não conseguimos aplicar de forma clara, objetiva e contínua essas relações de conhecimento e aprendizagem?

Por que nossas instituições insistem na burocracia e não na pedagogia?

Por que nos permitimos deixar nas mãos do outro (secretarias, governos, sindicatos) o que compete a cada um buscar?

Por que tememos tanto os porquês?


Que as mobilizações escolares sejam construtivas e mantenham o espírito de uma linda fase do desenvolvimento infantil: a fase dos porquês!

DEZESSEIS DIAS PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES

O movimento “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres” foi criado em 1991, em reunião do Centro de Liderança Global de Mulheres, ligado à Organização das Nações Unidas (ONU).
A seleção de datas históricas é a partir de 25 de novembro (Dia Internacional de Não Violência Contra as Mulheres) até 10 de dezembro (Dia Internacional dos Direitos Humanos).
No Brasil, os movimentos feministas assumiram e anteciparam o início da campanha para o dia 20 de novembro (Dia da Consciência Negra). Assim, aqui são 20 dias de Ativismo pelo fim da violência de gênero.
O objetivo é estimular denúncias e garantir punições aos agressores e, principalmente, promover a redução dos casos de violência - em 2015, o serviço Ligue 180 recebeu 63.090 denúncias de violência, sendo 58,55% contra mulheres negras. Do total, 49,82% corresponderam a violência física.
A secretária de Relações de Gênero da CNTE, Isis Tavares, lembra que em 2016 serão 10 anos da Lei Maria da Penha e destaca o papel da escola no combate à violência: “Os trabalhadores em educação devem explicar a importância da lei e inserir o tema nas aulas”. Segundo ela, é papel do educador contribuir para mudar a situação de violência: “Nós, trabalhadores em educação, temos um espaço privilegiado para tratar sobre isso com aquela parte da população que sofre todas as consequências da violência em casa. É um momento em que os trabalhadores precisam conversar com os alunos, fazer trabalhos, colocar isso nos temas transversais, chamar a atenção para que a convivência entre as pessoas seja algo pacífico, com respeito entre homens e mulheres, à diversidade. Nós podemos dar um basta na violência, trabalhando com a educação. A CNTE faz esse apelo para que possamos tratar o tema de forma mais contundente dentro da escola e contribuir para a melhoria das relações e para termos uma sociedade melhor”.
Comissão no Congresso - O Congresso Nacional criou a Comissão Permanente Mista de Combate à Violência contra a Mulher, que, em parceria com a Procuradoria da Mulher do Senado e a Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados, montou uma programação para a campanha dos 16 Dias de Ativismo. A proposta é manifestar o compromisso dos parlamentares na luta de combate a violência contra a mulher, impedindo retrocessos em suas conquistas, ameaçada nos últimos tempos pelo conservadorismo do Congresso.
Veja quais são as datas lembradas pela campanha:

(No Brasil) 20 de novembro - Dia Nacional da Consciência Negra.

25 de novembro - Dia Internacional da Não Violência Contra as Mulheres:  marca o assassinato brutal de três irmãs ativistas políticas que lutaram contra a ditadura de Rafael Leônidas Trujillo, na República Dominicana, entre os anos de 1930 e 1961.

29 de novembro - Dia Internacional dos Defensores dos Direitos da Mulher: reconhecimento dos que lutam pelos direitos humanos e defendem os direitos das mulheres e militantes lésbicas, gays, bissexuais e transgênicos (LGBT).

01 de dezembro - Dia Mundial de Combate à AIDS: data de mobilização para conter o avanço da AIDS e combater o preconceito contra os portadores de HIV.

06 de dezembro - Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres: dia de sensibilização dos homens à não violência, marcado pelo massacre de 1989, no Canadá, quando Marc Lepine invadiu armado uma sala de aula da Escola Politécnica, ordenou a saída dos homens e assassinou 14 mulheres, pois não aceitava a ideia de que elas estudassem Engenharia.

10 de dezembro - O Dia Internacional dos Direitos Humanos: em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada pelas Organizações das Nações Unidas como resposta à barbárie praticada pelo nazismo contra judeus, comunistas e ciganos, e ainda às bombas atômicas lançadas pelos Estados Unidos sobre Hiroshima e Nagasaki, matando milhares de inocentes.


Fonte: Site da CNTE

sábado, 28 de novembro de 2015

POR QUE O EMPODERAMENTO DA MULHER ASSUSTA?

Imagem: Bpwbrasil.org

Discursos compartilhados ao longo dos tempos como: “lugar de mulher é na cozinha”, “ela gosta de apanhar”, “mulher e carro, quanto menos rodados, melhor”, “toda mulher que sai com roupa curta está pedindo para ser estuprada” fizeram parte do universo mitológico do macho brasileiro que sempre pensou que eram um Deus e dono da verdade. Não os culpo, até certo ponto, de pensar assim, pois numa sociedade em que o padrão cultural é fundamentado na figura patriarcal, não se admira que essa ideia permaneça no pensamento de homens e, pasmem, de mulheres também. 
Isso significa que a própria sociedade diminuiu a importância da figura feminina e relegou à mulher o lugar de filha obediente, mais tarde a esposa submissa e depois a avó, bisavó com voz branda: não grita, não diz onde dói, recolhe-se no canto, e aceita a ideia de que a felicidade do outro também é a sua. Eu ouvia muito minha mãe dizer assim: “a felicidade do meu marido é minha felicidade. Se meus filhos estão felizes, eu também estou.” Em nenhum momento a felicidade dela foi prioridade e não tenho medo de afirmar, desde que me prove o contrário, que essa felicidade minha mãe nunca encontrou. Ela nunca se permitiu ter o poder de fazer suas escolhas,  independente da felicidade do marido e dos filhos.
Empoderar nada mais é do que permitir que essa mulher saia de uma situação de submissão assuma o rumo de sua vida; é sair da inércia e assumir atitudes positivas diante de realidades adversas, é promover a ruptura cultural da dependência, seja econômica ou emocional. E é essa a questão: uma mulher assim assusta. Assusta o homem que foi educado para ser livre, se permitir a fazer o que quiser, ter emprego, ter família e poder “sustentar” a mulher e os filhos. O cara que não consegue fazer isso, não é homem (conceito cultural). Assusta a própria mulher em alinhar os seus papeis determinados pela sociedade, de ser filha, esposa, mãe.
Empoderar-se é se revestir de direitos, que possa usufruir de forma igual, sem discriminação. O que isso significa? Significa gozar de liberdades, inclusive e tão importante, a liberdade sexual. Escolher seus parceiros e determinar quando e com quem deseja iniciar-se sexualmente, independente do casamento. Assusta e como assusta! Por que é tão difícil aceitar essa mulher sexualmente ativa, solteira, divorciada, viúva, com seus parceiros (sejam eles quantos forem)?
Mas o empoderamento da mulher assusta. E medo seria a palavra mais apropriada para definir a reação de alguns indivíduos diante do poder que a mulher vem conquistando numa luta coletiva por direitos a ela negados histórico e culturalmente. Numa cultura masculinizada, esse processo de empoderar a mulher vem causando um verdadeiro temor numa sociedade resignada aos papeis sociais atribuídos de forma desigual. Medo de perder a autoridade concedida, medo de perder o status de provedor da casa, da ultima palavra. Medo de não ter competência sexual suficiente para dar prazer a essa mulher experiente. Medo de ganhar menos que ela. MEDO! MEDO! MEDO!
Precisamos acabar com esse temor, conviver com essa nova realidade, precisamos de homens que acreditem na luta dessa mulher e compartilhem o orgulho das conquistas de espaços negados a ela. Precisamos de homens que transformem seu medo em respeito. Só assim, o mito da macheza seja substituído por uma história real de equidade e justiça, construindo um mundo melhor.

Jussara Araújo é professora da rede estadual de ensino. Licenciada em História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, leciona história e direitos humanos na escola de Referência em Ensino Médio Maria Cavalcanti Nunes (Petrolândia) e Escola Nossa Senhora Aparecida (Jatobá). 

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

... E CONVERSAMOS SOBRE DIREITOS HUMANOS

Foto: Daniel Filho

16 de Novembro marca a 1ª Conferência de Direitos Humanos de Petrolândia sob o tema DIREITOS HUMANOS PARA TODOS E TODAS. Triste observar que a bestialização impregnada nas redes sociais e parte da mídia, com adeptos e “mentores” conservadores a tratar temas complexos de forma superficial, converteram o debate natural acerca de um direito universal em ato "subversivo". É preciso ir para o enfrentamento. 
Nosso Blog foi além de apenas noticiar. Quando soubemos da organização estadual às pressas para a Conferência Estadual, cobramos junto ao governo municipal pela sua realização (observando por esferas é possível perceber o atraso com que estamos discutindo o tema: XVII Conferência Nacional, III estadual e a primeira no município...) que atendeu e promoveu um bom espaço para discussão. Destacamos aqui que pouquíssimos municípios realizaram as suas e, em algumas cidades como Limoeiro, aconteceu via sociedade civil.
Petrolândia está de parabéns. Principalmente pela coragem de trazer a nossos olhos que, direta ou indiretamente, em maior ou menor grau, praticamente todos os direitos humanos estão sendo violados em nosso município.
Optamos por cobrir e participar das atividades do EIXO I (Afirmação e Fortalecimento da Democracia), onde fomos cobertos por duas excelentes exposições (com mediação de Vera e Osmar) tendo Bauman como principal teórico norteador nos debates. De longe o Grupo de Trabalho que mais rendeu sugestões de demandas a todas as esferas (quatorze ao todo).
Abaixo as demandas por eixo e os nomes dos delegados eleitos para a etapa estadual. Agora é lutar pelo cumprimento.

DEMANDAS APROVADAS NA CONFERÊNCIA

Eixo I - Afirmação e fortalecimento da democracia

1. Criar programas educativos e habitacionais para as pessoas em situação vulneráveis, com parcerias do governo estadual e federal.

2. Criar e fortalecer vínculos do cidadão com representantes do Legislativo e executivo.

3. Garantir um Centro de Referência Municipal de apoio para família de dependentes químicos.

4. Garantir o atendimento pelo SUS para as doenças públicas como (ansiedade, depressão).

5. Ampliar qualitativa e quantitativamente o atendimento do CAPS.

6. Implantar o ensino da constituição federal e direitos humanos de forma interdisciplinar nas séries iniciais.

7. Garantir repasse de verbas publicitárias às mídias alternativas que se comprometam com a pauta de direitos humanos.

8.  Criar uma Ouvidoria municipal para receber denúncias e dar encaminhamentos quanto ao desrespeito aos direitos humanos.

9. Realizar audiências públicas periódicas de prestação de contas dos gestores municipais quanto aos direitos humanos.

10. Promover eleição de líderes comunitários com acompanhamento através de formação para os direitos humanos na área urbana e área rural.

11.  Atualizar o portal da transparência para garantir a prestação de contas ao cidadão.

12. Estabelecer parcerias com os governos Estadual e Federal para implantação de faculdades públicas ou garantir licenciatura aos jovens no IF.

13. Garantir a conclusão das creches em construção pelo poder público municipal.

14. Efetivar o projeto da polícia comunitária (Judiciário, Executivo e Legislativo).

EIXO 2 - Garantia e universalização de direitos

1. Criação do Conselho Municipal de Direitos Humanos;

2. Criação específica de disciplina extracurricular;

3. Criação do polo multisociocultural a nível municipal (NEGRA, INDÍGENA, QUILOMBOLA, ENTRE OUTRAS);

EIXO 3 - Promoção e consolidação da igualdade

1. Criação da Secretaria Municipal de Direitos Humanos; 

2. Criação da Semana Municipal de Fortalecimento dos Direitos Humanos;

3. Intensificar e ampliar os programas sociais para criança e adolescente;

4. Cobrar o cumprimento da lei quanto à segurança e a integridade dos grupos minoritários (LGBT, NEGROS, INDÍGENAS, MULHERES, CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE RISCO);

5. Cobrar através da Secretaria de Saúde a prevenção e a assistência à comunidades quilombolas em relação à incidência de anemia falciforme e miomas;

6. Incluir o debate de identidade de gênero no âmbito escolar englobando as esferas municipal, estadual e federal;

DELEGADOS ELEITOS

SOCIEDADE CIVIL
CÁSSIA (QUILOMBOLA)
Otavio (Casa das Juventudes)
Alice (Casa das Juventudes e Vice- Gremio Força Jovem)

SUPLENTES
Maria Helena
Cristina

GOVERNO
Clebio (Policia Militar)
Kaline (SCFV)

SUPLENTES
Adriana Nuca
Osmar Brandão
















quinta-feira, 26 de novembro de 2015

A SIMPLES COMPLICADA CONDIÇÃO DE SER MULHER


Eu li recentemente um artigo nessas redes sociais sobre uma garota que era ameaçada pelo elemento dentro de um ônibus, que a mesma foi “salva” por outro estranho de um possível (certo!) estupro.
À medida que lia o texto invadia uma sensação de nojo, raiva, medo e revolta. Pois, estamos condicionadas a essas possibilidades pelo fato de sermos mulher. São acontecimentos como esse que resumem a simples complicada condição de ser mulher, fardada a sofrer a violência que fomos predestinadas a suportar. O que temos com isso? Sei lá! O caminho é longo e precisamos superar esses defeitos humanos que corroem a sociedade e mata mulheres, para no final alcançarmos o devido e reais respeitos de todos.
SUPERAR o preconceito de:

Escolher ser mulher, simplesmente. Não ser necessariamente mãe, esposa, filha, só MULHER;

Expor sua sexualidade, sua sensualidade das diversas e diferentes formas, roupas, jeitos, sorrisos ou gargalhadas, com e sem padrões sociais;

Ser respeitada pelas suas opiniões, condições, expressões e atitudes (des) encaixadas das exigências sócias;

São obstáculos que encontramos no dia-a-dia em casa, trabalho, nos lugares de lazer e todos os cantos de nossa convivência. O que nos fortalece (considero) a nossa personalidade de amazônica Afrodite na busca de um espaço seguro e notadamente humano (HUMANA!) para nós. Uma forma que a nossa fé na luta silenciosa ou escandalosa para desbrave a condição social de sermos nós mesmas, sem dogmas ou paradigmas a cumprir.
Assim, quando uma mulher fora do padrão social preestabelecido, mas dentro dos seus desejos, se expõe, deve ser por todas nós inicialmente compreendida. Pressuposto que torna o mundo machista menor. E nós, uma antídoto do vírus letal que trazemos em cada uma, de julgar e condenar aquelas que fogem dos ditames do universo machista. Ditames que parecem ser nossos, mas não É!!!
Essa simples complicada condição de ser mulher pode ser modificada na própria a abertura nos reconhecermos com sujeito de beleza, ser linda, independente, decidida, livre, com opinião, de amores, prazeres, de escolher (não submissão e violência) por sermos sempre nós a mesma em todos os momentos – MULHER!!!
Que mudemos a história de muitas garotas ao pegaram um ônibus, pois não somos objetos sexuais de animal nenhum – em nenhum lugar.

INÁ DO CARMO ALMEIDA NASCIMENTO GÓIS, possui graduação em História pela CESVAF (2003) e Direito pela FACESF (2012). Atuou como professora de História nas redes públicas e particular de Floresta/PE. Técnica em Direitos Humanos na GRE-Floresta (2008); Educador de Apoio na Escola Deputado Afonso Ferraz (2009); Exerceu o cargo de Diretora de Cultura do município de Floresta de 2009 a 2012; Coordenadora Pedagógica na Secretaria Municipal de Educação de Floresta (2013/2014). E atualmente ocupa a função de Assessora Jurídica da Câmara Municipal de Floresta.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

AGORA É CONOSCO NA MARCHA


A cada 5 minutos uma mulher é agredida no Brasil, a cada 1 hora e meia uma mulher morre violentada. 80% dos casos criminais em Petrolândia-PE são de violência contra à mulher. Os números estão cada vez maiores, é hora de falar, não adianta passar uma maquiagem para esconder.
Terça-Feira (24/11) a Escola de Jatobá com o Grêmio Estudantil Força Jovem e o grupo feminista Reinventando Frida Kahlo, estará realizando a 1º Marcha "Pelo Fim da Violência Contra a Mulher" com concentração na praça da Matriz às 16 horas.
A escola, grupos envolvidos e Blog Gota D’água convocam você, cidadão, a aderir a esse grande movimento de aprendizagem e empoderamento político.
Corremos... antes que a discussão de gênero em âmbito escola seja criminalizada!


sábado, 21 de novembro de 2015

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA É PALCO DE PRODUÇÃO CULTURAL NO MOXOTÓ


ESTAÇÃO FERROVIÁRIA

A SEJECT - Secretaria de Juventude, Esporte,  Cultura de Sertânia está Sediada no Prédio da Antiga Estação Ferroviária de Sertânia, edificada e inaugurada em 1933. Nela funcionam as Escolas municipais de artes que mostramos nesta reportagem.  Ela pertence ao Conjunto arquitetônico da Rede Ferroviária Federal, do qual faz parte também um conglomerado de três galpões, onde num deles funciona o Armazém das Artes, espaço gerido pela Associação dos Artesões de Sertânia, que comercializam ali peças e obras de artes. Em reportagem do Jornal do Commercio, Sertânia foi apontada como uma das cidades que melhor aproveita o Patrimônio da rede ferroviária, apesar de no ano de 2001 ter sido construído uma Escola Municipal e em 2007 uma praça de alimentação, em locais que acabaram por descaracterizar o Conjunto arquitetônico da Rede Ferroviária.
Entusiasmado com a repercussão e os resultados do trabalho, o secretário João Lúcio vibra com o engajamento e o protagonismo dos jovens e adolescentes em muitas destas atividades. “Quando assumimos em 2013, encontramos a Casa da Juventude fechada e não havia condição de funcionamento. Então aos poucos, com as condições que tínhamos, fomos formando, com criatividade, o nosso Centro Jovem, onde os jovens e adolescentes têm lazer sadio, ficam longe dos vícios e de más influências, aprendem uma arte e tomam um banho de cultura, conhecem a história e os artistas da cidade e tem oportunidade pra seu futuro podendo desenvolver uma profissão com mão-de-obra qualificada para o mercado de trabalho”, destaca João Lúcio. “Ao divulgarem o nome de Sertânia lá fora a auto-estima deles Vai lá prá cima , assim como a da própria população da cidade. No final, todo mundo ganha”, enumera Lúcio.

Para o prefeito de Sertânia Guga Lins, dar oportunidades de arte e cultura para as pessoas em geral tem sido um compromisso de sua gestão. “Apesar da escassez de recursos, procurarmos fazer a nossa parte. Nosso Secretário João Lúcio com sua equipe, junto aos artistas e amigos da Cultura também têm contribuído muito com os esforços e projetos”, finalizou o prefeito. A Secretaria de Cultura de Sertânia recebeu o prêmio Destaque Regional pela sua atuação no campo cultural.

OS NÚMEROS

DADOS GERAIS

03 Escolas de artes foram criadas (Sanfona, Dança e Teatro).
03 Escolas foram mantidas e incrementadas (Violão, Música e Bateria).

PRÊMIOS

Prêmio Destaque Gestão de Cultura
Trofeu  V Festival  de  Cultura Passa e fica –RN
Trofeu  I Festival do Folclore de São Gonçalo do Amarante -RN

PARTICIPAÇÕES

Festival de Inverno de Garanhuns –PE
Festival Viva Dominguinhos – Garanhuns-PE
IV Caminhada do Forró – Arcoverde-PE
25ª Semana Estudantil de Artes de Sertânia-PE
26ª Semana Estudantil de Artes de Sertânia-PE


Os Versos que ilustram esta reportagem são de autoria do Poeta Josessandro Andrade.


sexta-feira, 20 de novembro de 2015

REVOLUÇÃO MUSICAL NO MOXOTÓ


ESCOLA DE VIOLÃO

Dona Socorro Arruda
Esposa de Zé Bernardo
A mãe de Chico Arruda
De João e de Ricardo
Prá Escola de Violão
Outro nome não tem não
Como mãe e vó de Bardo

Quando o Secretário João Lúcio assumiu a SEJECT em 2013 tratou logo de dar um impulso maior à Escola de Violão, pelo fato da mesma ter grande procura. Este impulso vem tendo retorno, pois a mesma, dirigida por Cieldes Brasiliano, vem trazendo Grandes resultados. São sessenta alunos aprendendo as técnicas básicas de execução de violão, cavaquinho e contrabaixo. Alguns são selecionados para compor o Grupo da Escola Batizado de “Feijão com Tudo”. O talentoso e carismático Grupo vem crescendo a cada apresentação e inspirando muitos outras crianças, jovens e adultos a procurar a Escola Municipal de Violão, que tem o nome De Dona Socorro Arruda, professora, mãe de Chico Arruda, grande nome da música sertaniense e um exímio violonista.
Além de apresentações em escolas, o Grupo Feijão com tudo, da Escola de violão de Sertânia apresentou-se este ano no Festival de Inverno de Garanhuns-PE, representando o sertão e divulgando o nome de Sertânia pras seletas plateias de um dos eventos culturais mais importantes do Nordeste brasileiro.

ESCOLA DE BATERIA

Coquinho tem história
No universo da magia
Em música e carnaval
Faz seus rastros de alegria
Por isto é o professor
Na Escola de Bateria

Bateria é um instrumento musical dos mais importantes e charmosos. Dá a quem o executa uma incrível noção de ritmo.  A Escola Municipal de Bateria tem atualmente dez alunos que recebem aulas de Coquinho, um dos melhores ritmistas da Orquestra Marajoara. Os alunos costumam se apresentar  no Grupo Feijão Com tudo e na Banda Municipal Sebas Mariano. “Bateria é um instrumento apaixonante. E as oportunidades no mercado de trabalho são muitas”, afirma Coquinho.

ESCOLA DE MÚSICA DEMÉTRIO DIAS ARAÚJO

Os acordes e compassos
Que bailam na harmonia
Cá na Escola de música
Em sessões de sinfonia
É como se sussurrasse
Que aqui ressuscitasse
Seu Demétrio todo dia

A Escola Municipal de Música Demetrio Dias Araujo, foi criada quando Josessandro Andrade foi Diretor do então Departamento Municipal de Cultura. Na época o mesmo elaborou projeto para o Ministério da Cultura e Sertânia foi contemplada com instrumentos musicais para então reativar a Banda Municipal Sebas Mariano. Um dos primeiros alunos na época foi o hoje secretário João Lúcio.
A Escola Municipal de Música atualmente é coordenada por Terciomar, músico profissional, com vasta experiência em regência de bandas. A mesma tem realizado apresentações em ocasiões solenes e quando convidada nas cidades vizinhas.




Os Versos que ilustram esta reportagem são de autoria do Poeta Josessandro Andrade.

Na quarta e última parte da reportagem vamos saber como uma antiga estação ferroviária virou referência para produção cultural. Mais: conhecer os números e prêmios dessa política cultural referência a todos os gestores municipais.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

EM PETROLÂNDIA CURSO DE SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS


A EJ ENGENHARIA e a SAUDE &TRABALHO estão trazendo para Petrolândia, o curso básico em NR-10-SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE.​

O QUE É NR10 ?​
Esta Norma Regulamentadora – NR-10 estabelece os requisitos e condições mínimas de segurança para os trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade.​
 ​
POR QUE FAZER O CURSO DE NR10?​
Para atender uma determinação legal do Ministério do Trabalho;​

Para se qualificar e se preparar para as oportunidades de trabalho e emprego;​

Para adquirir os conhecimentos necessários para trabalhar com segurança e zelar por sua integridade física.​
​O curso será aplicado no auditorio da escola Francisco Simões d eLima, onde  contaremos com  infra estrutura dotada de mecanismos práticos, eficientes e com profissionais amplamente qualificados. A MA CONSULTORIA E TREINAMENTOS LTDA é um centro especializado de treinamentos reconhecido por sua excelência e tradição no seguimento de projetos e treinamentos profissionais. ​
FAÇA SUA MATRÍCULA!​


Na Sedetur, em cima do cartório de títulos. Das 08h00 as 13h00​