sábado, 13 de fevereiro de 2016

EM PETROLÂNDIA ACORDOS NÃO CUMPRIDOS PODEM CULMINAR EM GREVE DOS PROFESSORES

Fotos: Daniel Filho

Ontem (12), na Câmara de Vereadores, o professor e presidente do SINPRO, Evaldo Nascimento, junto ao professor Sebastião Pereira, conduziu assembleia que relembrou todos os acordos firmados com o prefeito Lourival Simões, ainda em 2014. Uns cumpridos, outros não.
As partes não cumpridas afetam diretamente a valorização salarial do profissional de educação e, por esse motivo, atrasa o reajuste do piso salarial dos professores, já firmado em 11,36%, desde Janeiro pelo ministro Aloízio Mercadante. O valor do salário base da categoria passa de R$ 1.917,78 para R$ 2.135,64 (com ganho salarial de 0,69% acima da inflação).
Mas os problemas da educação em Petrolândia vão além da garantia do reajuste do piso salarial. Falta de fardamento e transporte escolar, atraso na entrega dos diários de classe (em 2015 não foi entregue, os professores fizeram anotações de informações e dados dos estudantes referentes a planejamento, frequência e notas em papéis avulsos), ausência de material escolar de qualidade, mesmo constando nas contas do FUNDEB aquisição de material escolar pela prefeitura no valor de R$400.000,00 (quatrocentos mil reais) em dezembro de 2015, o material, ainda, não foi entregue aos estudantes.

Essas e outras problemáticas foram materializadas em um documento de reivindicações da categoria contemplando todas as carências dos profissionais de educação, assim como dos estudantes e comunidade escolar que, inicialmente, serão discutidas através de diálogo entre SINPRO e Prefeitura. Caso não haja acordo a categoria poderá definir em assembleia pela GREVE.
A reunião contou com a presença de mais de 90 profissionais da educação.







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