#DorothyVive | 11 anos após a morte de
Dorothy Stang, em Anapu, no Pará, a violência persiste e continua a
fazer mártires na região e no estado. Apenas em 2015, no estado, 19 pessoas
foram assassinadas, sendo 7 dessas na mesma região de irmã Dorothy.
HISTÓRIA
E VIDA DEDICADA AOS POBRES
A Irmã Dorothy Stang nasceu nos Estados
Unidos em 1931. Era naturalizada brasileira. Pertencia à congregação das Irmãs
de Nossa Senhora de Namur. Após trabalhar vários anos em seu país como
professora, veio para o Brasil em 1966. Residia em Anapu, no Pará, a 500 Km de
Belém. Anapu é uma pequena cidade cortada ao meio pela rodovia Transamazônica.
O seu trabalho pastoral era a catequese e a
formação de Comunidades cristãs. O zelo da Irmã Dorothy a levava a atuar em
várias cidades e vilarejos rurais da região do Xingu, formando filhos e filhas
de Deus.
Ela buscava também a geração de emprego e
renda, com projetos de reflorestamento em áreas degradadas. Seu trabalho
focava-se também na minimização dos conflitos fundiários existentes na região.
Atuou em várias pastorais sociais do Pará,
principalmente na Comissão Pastoral da Terra. Devido ao seu trabalho junto aos
agricultores, ganhou vários prêmios a nível nacional e internacional.
Participava ativamente na luta dos
trabalhadores do campo contra a grilagem e a devastação da floresta. Ajudou a
fundar a primeira escola de formação de professores na rodovia Transamazônica.
Irmã Dorothy recebeu diversas ameaças de
morte, sem deixar intimidar-se. Pouco antes de ser assassinada, declarou: “Não vou fugir nem abandonar a luta
desses agricultores que estão desprotegidos no meio da floresta. Eles têm o
sagrado direito a uma vida melhor, numa terra onde possam viver e produzir com
dignidade, sem devastar”.
A Irmã Dorothy Stang foi assassinada com seis
tiros, dia 12/02/2005, em uma estrada de terra de difícil acesso, a 53 km da
sede do município de Anapu. Tinha 73 anos de idade.
Segundo uma testemunha, antes de receber os
disparos, ao ser indagada pelo próprio assassino se estava armada, ela
respondeu que sim e mostrou-lhe sua arma: a Bíblia.
O fazendeiro Vitalmiro Moura, acusado de ser
o mandante do crime, foi condenado a 30 anos de prisão.
“Tenho
de gritar, tenho de arriscar, ai de mim se não o faço. Como escapar de ti? Como
calar, se tua voz arde em meu peito?”
Quantos mártires da nossa história deixaram seu legado, a luta! Grandes homnes e mulheres por um Brasil melhor tiveram suas vidas ceifadas. Contudo em nenhum momento desistiram.
ResponderExcluirTemos um compromisso com a causa e jamais iremos recuar!
Por uma cidade mais justa e digna aos petrolandenses.
" Tenho de gritar, tenho de arriscar, aí de mim se nao o faço. Como escapar de ti? Como calar, se tua voz arde em meu peito?"
Por uma Petrolândia para todos e não para poucos.
ResponderExcluirPor um mundo onde não precisemos mais velar nossos heróis.
Por uma Petrolândia para todos e não para poucos.
ResponderExcluirPor um mundo onde não precisemos mais velar nossos heróis.