Fotos: Daniel Filho |
Os trabalhadores/as em Educação decidiram
aceitar a proposta de reajuste salarial feita pelo Governo durante Assembleia
Geral realizada no Centro de Convenções, em Olinda, no último dia 17, que
discutiu a proposta Salarial Educacional 2016.
O Presidente do Sintepe, Fernando Melo, iniciou a Assembleia Geral fazendo um resgate da
Campanha Salarial Educacional 2016 e repassou à categoria a nova proposta.
Depois de diversas colocações, análises e ponderações, a categoria aprovou o
reajuste salarial 2016. Os profissionais com formação exclusiva de Magistério
terão um reajuste de 11,36% a partir
de 1º de outubro. Os professores com
formação em Licenciatura Plena receberão 5%
a partir do dia 1º de outubro e a
complementação de 6,05% a partir do
dia 1º de janeiro de 2017. Lembrando que só recebe
retroativo de 2016 apenas os professores com vencimento inferior ao piso. Já os
funcionários administrativos, terão
vencimentos reajustados em 6,12%, e
os analistas terão seus vencimentos e a Gratificação de Função
Técnico-Pedagógica reajustados em 6,12%.
Em relação ao recebimento dos salários, o
Governo se prontificou a divulgar, o dia do pagamento, em um prazo de 15 dias
de antecedência, e este atenderá ao prazo máximo do 5º dia útil subsequente ao
mês trabalhado. Sendo assim, o dia do pagamento será divulgado mês a mês. O
Governo informou ainda que o décimo terceiro está sendo provisionado pelo governo.
Segundo o secretário de Administração na mesa de negociação está assegurado
para dezembro.
Fernando Melo repassou para a categoria que
os trabalhadores de escolas de referência não terão mais descontos nas suas
gratificações quando estes estiverem em licença-gestante ou médica. As licenças
para estudo e as licenças prêmio continuam em negociação.
Durante toda a Assembleia, os trabalhadores
lembraram que a aprovação da proposta da Campanha Salarial Educacional 2016 não
significa desistir da luta pela valorização e direitos dos trabalhadores em
Educação. Um exemplo claro é a reivindicação da comissão do Sintepe em relação
ao reajuste salarial dos professores com contratos temporários. O Governo
reconheceu a defasagem salarial desses profissionais e participará de uma
reunião de negociação no início de julho.
Fonte: Sintepe.org
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