terça-feira, 16 de agosto de 2016

POR QUE PETROLÂNDIA NÃO TEM CONCURSO PÚBLICO? por George Novaes



Uma década está completando sem concursos para preenchimento de diversas vagas na prefeitura de Petrolândia, a não ser quando cobrado pela justiça, a gestão Lourival Simões encerrará seu ciclo sem realização de concursos públicos.
Á exceção da homologação do concurso para agentes de saúde e da seleção simplificada para contrato de professores, cobrada pelo SINPRO (Sindicato dos professores), a prefeitura não realiza concursos públicos. O de guardas municipais, mesmo com exigência da justiça pela realização, ainda segue sem anuncio de edital e a desculpa é geralmente crise e Lei de Responsabilidade Fiscal.
Filme conhecido em tempos de eleições o cabide empregatício de serviços públicos não cessa e os prefeitos sabem aproveitar bem. Em época de campanha eleitoral contratos temporários são distribuídos. A grande maioria tem um curto prazo, geralmente o ciclo de demissões se inicia justamente após as eleições.

“O motivo das demissões foi realmente arrocho e a gente está preocupado, porque o ano que vem, com essa perspectiva de que a receita fecha menor este ano, com certeza (o impacto) vai repercutir para o próximo ano (...)não é o prefeito que quer demitir, é que nós somos obrigados a cumprir a lei. Eu não sou tão ruim quanto algumas pessoas acham que eu sou, nem tão bom quanto eu acho que sou. Mas a gente tem que manter o equilíbrio fiscal, porque a gente não pode comprometer a prestação de serviços para a população, e não deixar de realizar obras que sejam importantes para a população.”

Disse o prefeito ao blogueiro Assis Ramalho. No entanto, independente dos arrochos, sempre consegue uma brecha para novos contratos em tempos de eleição. Não é diferente em 2016. Como anunciamos (reveja ao fim no link) a candidata pelo Partido dos Trabalhadores Adriana Gomes, protocolou um pedido formal de informação sobre a relação de pessoas contratadas nesses últimos meses (ano eleitoral).
Todos os prefeitos tem que obedecer a lei seguir, afinal a Lei Eleitoral proíbe contratações e demissões nesse período. Independente de ser candidato ele é agente público e agentes públicos tinham até 2 de Julho para realizarem contratos ou demissões.
Na próxima reportagem vamos saber qual o intuito de tantas contratações. Parece óbvia a resposta: “Para garantir votos”. Também. No entanto se esconde ainda mais. Com os contratos temporários é possível bem mais para se manter no poder: manutenção de votos de familiares dos empregados além de uma vasta quantidade de horas extras para trabalho de campanha.
Não percam.
Abaixo link de acesso ao que é de competência dos agentes públicos


Link da entrega do pedido de Adriana Gomes:
http://www.bloggotadagua.com.br/2016/06/pre-candidata-adriana-gomes-questiona.html

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