terça-feira, 24 de outubro de 2017

A CHESF É UMA PARCELA A SER PAGA AO CAPITAL


Compreendendo que a privatização, a retirada de direitos e o avanço do conservadorismo compõem o pacote de interesses do neoliberalismo, na manhã do dia 21 de outubro, no Centro Diocesano Dom Francisco Hoff, em Floresta, foi discutido, a luz do sínodo Diocesano de Floresta, do histórico à privatização da CHESF.
Todo esse processo é pautado pela unidade entre organizações instituições, movimentos e pastorais, mas tendo visto que a fragilidade perpassa pela mobilização, organização, formação política e da consciência.
Alertou Padre Luciano que "teremos de estar abertos a compor essa unidade e compreender os desafios de construir ela na diversidade todas as nossas ações têm convergido para isso, e nossa missão é estarmos em missão e atentos a todas as periferias existenciais.”
Nesse encontro, objetivaram desvelar o plano de fundo que carrega a privatização, como desmonte do estado brasileiro. A energia tem sido algo que movimenta o campo da geopolítica e que tem causado muitos golpes aos povos de todo mundo.
A terra, energia, água, sementes, moradia.... traz dentro do pacote do golpe parlamentar a criminalização dos movimentos, os conflitos agrários, violência às mulheres/negros e negras/LGBT, o Fundamentalismo Religioso, as censuras...
A privatização do Rio e da CHESF traz em evidência para os territórios um caudal de lutas e resistências quanto a todas as nossas pautas.
Estiveram presentes a Comissão Pastoral da Terra, CÁRITAS, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, Pastoral da Juventude Rural, Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras da agricultura Familiar de Pernambuco, comunidades quilombolas: Grosso do Cavalo e Borda do Largo, Sindicato dos Urbanitários de Pernambuco, Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rutais, Instituto Cultural Raízes e Pastoral da Criança e representação dos municípios de Floresta, Petrolândia, Serra Talhada, Recife, Orocó, Jatobá e Itacuruba.
Recorreram às histórias das lutas e das resistências para mostrar ser  fundamental para apontar o horizonte estratégico de ações e, nesse sentido, Jaime pontuou que as ações devem levar em consideração que "O sindicalismo está em declínio no Brasil e no mundo".
O elemento jurídico é todo o aparato do estado é estruturado para defender e manter os privilégios da elite é fruto disso são as reformas impostas pelo governo ilegítimo.
Contudo, as ações não devem ser dissociadas das disputas pelo poder.
Neuma, representante da FETAPE:
"temos de ter evidente para nós qual o nosso projeto, o que fazemos para alcançá-lo e combater aquilo que não nos serve como povos do Campo, das Águas, das Florestas e das Cidades. Lincado a isso temos de ir ao embate das ideias e remeter as nossas ações as nossas ferramentas de comunicação em nossas comunidades, territórios e embasarmo-nos no internacionalismo.”

Gerson, do SINDURB, complementa:
"As audiências públicas tem sido as ferramentas que temos utilizado para dialogar com a população, mas temos sentido que não estamos conseguido mobilizar a sociedade".

CALENDÁRIO NOVEMBRO

07 a 10 - Semiárido show;
15 - Encontro de todas as equipes do Fórum
17 a 19 - Assembleia Diocesana de Floresta.


Padre Luciano comunica ao Blog ainda que em dezembro acontecerão missões nas agrovilas na área da reta junto à Pastoral da Juventude, MST, MPA Jovens. 

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