terça-feira, 26 de dezembro de 2017

O POVO DE PETROLÂNDIA VAI PAGAR A CONTA?


Recentemente vereadores de oposição lançaram enquete para saber da população se a mesma aceita a transferência da isenção de impostos promovida pela prefeitura em favor da construtora que deve arcar com a construção de casas do programa Minha Casa, Minha Vida (governo federal) em aumento de impostos municipais (IPTU, UFM).

Segue, na íntegra, nota do vereador, professor Evaldo:

“Nota à Imprensa e a população de Petrolândia, PE
O motivo pelo qual nos reportamos aos amigos da imprensa e a população petrolandense, a parte que tem acesso aos referidos meios de comunicação a APROVAÇÃO de um Projeto de Lei que tramita na Câmara Municipal, e que no nosso entendimento, tem impacto direto no dia a dia de todos os petrolandenses.  Como o Projeto tem teores que podem impactar diretamente na vida da população do município  nada mais justo do que consultá-la para saber a opinião e a posteriori tomar a decisão devida de forma que a mesma nao venha a ser prejudicada.
 O Projeto em questão é o que trata da isenção de impostos por parte do município em favor da Construtora que irá construir as casas populares anunciadas recentemente há poucos dias atrás nos meios de comunicações do município. Ocorre que de acordo com a construtora as referidas casas só serão construídas se o município isentar os impostos. A questão que precisamos ouvir a população é: Sendo que o município para dispensar os citados impostos precisa fazer a compensação, ou seja, aumentar outros impostos para suprir a quantia que será isenta e  desta forma a compensação será feita com um aumento de 20% no IPTU do Município em 2018, 20% no IPTU em 2019, 20% no IPTU em 2020 e um aumento de 17,7% aproximadamente na UFM ( Unidade Financeira Municipal) que está presente em todas as taxas cobradas pelo município.
Assim sendo nós vereadores ou pelo menos parte deles queremos que os nobres colegas blogueiros lancem enquetes para saber da população se a mesma é a favor da construção das casas mediante os aumentos referidos ou se é contra aos aumentos mesmo sabendo que desta forma as casas não serão construídas.”

Segundo encaminhado a nosso blog o resultado não poderia ser diferente: a população não aceita pagar essa conta e a decisão, de atender ou não o clamor popular, agora compete aos vereadores e prefeita.

Em um cenário de desemprego/sub emprego, altos impostos e pouca reversão em serviços públicos de qualidade a resposta ao questionamento não poderia ser diferente.

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