quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

DAMARES ALVES, MINISTRA DO GOVERNO BOLSONARO, PODE ESTAR ENVOLVIDA COM TRÁFICO DE CRIANÇAS

Tanumakaru, avó que criou Lulu Kamyurá
Foto: Jorge William / Agência O Globo


A revista Época apurou e lançará amanhã reportagem completa que mostra como a filha adotiva de Damares Alves, ministra da Mulher, da família e dos Direitos Humanos, pode ter sido fruto de sequestro.
A equipe de reportagem foi ao Xingu até a aldeia Kamayurá, no centro da reserva indígena no norte de Mato Grosso, é o berço de Kajutiti Lulu Kamayurá, de 20 anos. Damares a apresenta como sua filha adotiva, porém a adoção nunca foi formalizada legalmente.
Lulu nasceu em 20 de maio de 1998, segundo seu registro e a condição em que a menina, então com 6 anos de idade, foi retirada da aldeia é motivo de polêmica entre os índios.

Imagem: Extra

A tribo afirma que a menina foi retirada irregularmente, pela então missionária evangélica Damares, acompanhada de outra missionária, Márcia Suzuki, sob o pretexto de fazer um tratamento bucal, no entanto Lula nunca mais voltou.
Em Brasília, procurada pela revista, a ministra se recusou a dar entrevistas.

TRÁFICO, SEQUESTRO E EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS

Há meses a ONG Atini, fundada por Damares, se tornou alvo de acusações do Ministério Público e de indigenistas, que falaram em tráfico e sequestro de crianças e incitação ao ódio contra indígenas.
Em 2016, a Polícia Federal pediu à Fundação Nacional do Índio (Funai) informações sobre supostos casos “de exploração sexual e tráfico de índios”. No despacho estaria a ONG de Damares e outras duas. A informações são do jornal Folha de S. Paulo.
A futura ministra deixou a ONG em 2015, quando passou a atuar no gabinete de Magno Malta e se a FUNAI passar a ser de responsabilidade de sua pasta, obviamente, as investigações sofrerão prejuízos.

Fontes: Época, Carta Capital, Folha de São Paulo

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