quarta-feira, 15 de abril de 2020

CONHEÇA A POETA ROSIMERE LIMA E SEU LIVRO “SUSSURROS DO MEU OUTRO EU”

Imagens enviadas pela autora


Nascida em Ibimirim, atualmente mora em Petrolândia, a poeta Rosimere Lima e seu livro “Sussurros do meu Eu”, obra que reúne poemas, frases e outros textos com temáticas que tratam de amor, dor, paixão, desejo, saudade, tristeza e resiliência, fazem sucesso entre os amantes da literatura.
Com essa obra, escritos em diversos momentos de sua vida como forma de refúgio, assim descreve, a autora conquistou mais de 50 mil leituras no Wattpad e agora está disponível para o Kindle (link para acesso à obra ao final da matéria).

ROSE POR ROSE

Rosimere Lima, mais conhecida pelos seus seguidores somente como Rose. Nasceu no dia 10 de julho de 1987, na cidade de Ibimirim – PE. Filha de pais agricultores, Rose desde cedo mostrava muito interesse pela leitura, poesia e tudo o que as envolvia.
Nas escolas em que estudou, sempre tirou ótimas notas e reservava um tempinho durante o recreio para ler. Seus primeiros escritos nasceram em 2015 quando ela criou um perfil no Instagram para publicá-los até passar a também fazer publicações no Wattpad, onde alcançou milhares de leitores. 
Além de poesia, também mostra sua arte da escrita através de um romance. Em 2018, Chegou a participar de uma antologia pela Editora do Carmo em homenagem a Carlos Drummond de Andrade com o poema Minha Amada Dona.
Atualmente, a autora mora em Petrolândia – PE com seu esposo e continua a contar suas histórias e mostrar seus versos pelo Wattpad, e agora no Kindle.

ALGUMAS POESIAS

Minha amada dona

Enigmático é teu olhar
Que me prende indefeso,
Corro risco de ser queimado
Por teus olhos fumegantes.

Pedra preciosa que encontrei na beira-mar,
Debaixo de um plausível céu estrelado,
Esperei muito te encontrar no tempo porvir
Mas o tempo foi generoso, abreviando tua chegada.

Quero fisgar teus pensamentos
Quebrar teu silêncio,
E desvendar teus segredos intangíveis.

Minha amada dona!
Me usurpaste a alma,
Fui consumido e selado por teu amor.

Porventura, posso eu agora viver sem ti?

Deixe-me

Deixe-me aqui...
Debruçada no meu sentir
Sentir saudade cansa
Às horas exaustas pelo tempo e distância, tornam os dias e as noites de outrora
em lampejos de lembranças.

Deixe-me aqui...
Que sentir...
Sempre me faz ser mais do sou:
Insanidade evidente.

Palavras nuas ou revestidas de silêncio
Jorram de mim... poesia sem ternura.

Deixe-me aqui...
Debruçada no meu existir
Que o existir é efêmero
E que não resisto a teu silêncio
Não lamento, só não existo.

Não me prenda

Não sou seu pássaro
Nem seu bicho de estimação.

Não nasci para ser engaiolada
Ou domesticada nos seus discursos de falso moralismo.

Não preciso de mais espaço
Ou de um tempo para mim.

Preciso que me entenda.
Se não me entende
Me respeite;
Me aceite do jeito que eu sou
E dessa forma serei livre.

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