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O ano de 2020
representou aumento da violência política durante a campanha eleitoral, com
alta de 196% nas ocorrências de
assassinatos e atentados somente nas primeiras semanas de setembro.
Somente na semana anterior ao 1º turno, entre
os dias 9 e 15 de novembro, foram
contabilizados 45 casos de violência
política, entre assassinatos, agressões, atentados e ofensas – uma média de
seis casos registrados por dia. Os dados são do relatório "Violência Política e Eleitoral no Brasil",
produzido pela iniciativa Terra de Direitos e Justiça Global.
Segundo o documento, foram contabilizados 13 assassinatos e 14 atentados entre 1º janeiro a 1º de setembro de 2020. Já entre 2
de setembro a 29 de novembro, houve registro de 14 assassinatos e 66 atentados
contra candidatos e candidatas a prefeituras e câmaras de vereadores de
diversas siglas partidárias.
O ano de 2020 já é considerado o mais
violento contra candidatos e candidatas no Brasil.
Todos os casos de assassinato ou tentativa de
assassinato ocorreram contra homens. Um candidato a prefeito e 13 candidatos a
vereador foram mortos. Entres os partidos, houve registro de dois óbitos no PTB, no PP e no DEM. Patriota, MDB, PL, PT, PSC, Solidariedade e PTC tiveram um caso cada. Na relação
das vítimas dos mais de 60 atentados estão 59 candidatos e 7 candidatas das
legendas Cidadania, PDT,
PSDB, Podemos, DEM, Republicanos, MDB, PSL, PT, PSC, PSB, PSD.
Fonte: Brasil de Fato
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