sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

SALVE O LAGO DE ITAPARICA


Foto: Fábio Santos

O 2º Encontro do grupo Salve o Lago de Itaparica organizado pelo próprio grupo e a ARBio é parte dos trabalhos ambientais onde se faz esclarecimentos sobre atividades potencialmente causadora de degradação ambiental, como é o caso das atividades de exploração, produção e coleta de resíduos.

Foto: Fábio Santos

É desta discussão que deve nascer soluções, sensibilizando e conscientizando para somar pessoas num objetivo comum de salvar o rio São Francisco e todo Meio Ambiente. Muitos dos participantes disseram que a luta está apenas no começo e já sabem que existem obstáculos e pessoas que tentaram desmotivar os que têm coragem e que buscam por melhores condições de vida, mesmo sabendo que prevenção e respeito a natureza é dever de todos e não pode parar.
Neste encontro estiveram além da sociedade civil, CDL, vereadores e secretários municipais na intenção do entendimento sobre a importância de um planejamento que vise fazer de Petrolândia-PE uma cidade com desenvolvimento sustentável.
Teve como finalidade expor ao público as características do Plano Municipal de Gestão dos Resíduos Sólidos (PMGRS) e a divulgação da criação da ONG Salve o Lago de Itaparica pela secretária de Serviço Social do município Anna Tereza de carvalho Leal Simões e proponente da ONG.

Foto: Daniel Filho

Após vários questionamentos sobre a situação ambiental e mais uma vez foi cobrado a formação do Conselho Municipal de Meio Ambiente, foi abordados planos para uma Educação Sustentável, e sobre Coleta Seletiva em Petrolândia-PE. A Casa da Juventude apresentou trabalhos com a reutilização de materiais na construção de artes plásticas e enfeites, assim como a Secretária de Saúde apresentou algumas ações também no sentido de colaborar para os cuidados ambientais, o Projeto da Olimpíada Científica foi apresentado pelo prof. Roberto Oliveira e a participação do secretario Rosivaldo Castor da SESURB que explanou sobre o plano de coleta de lixo em 2015.
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, garantindo a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.

Foto: Fábio Santos

Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental.
Sendo uma opinião unanime de que é na escola que nasce as mudanças para transformar este contexto, o prof. George Novaes disse que a Educação Ambiental aponta para propostas pedagógicas centradas na conscientização, mudança de comportamento, desenvolvimento de competências e participação dos educandos.
Para a evolução de uma proposta de mudança é preciso aprender sobre a vida sustentável. Com a missão de promover valores verdadeiros e proporcionar experiências educativas práticas, a ARBio juntamente com o Grupo Salve o Lago de Itaparica e todos cidadãos pede a implementação de  infraestrutura, infraestrutura para uma escola de estudos sustentáveis e que possa desenvolver tecnologias e soluções apropriadas para a realidade atual. A parceria que se forma vem colaborar fortemente para a construção de uma nova ordem local e regional através de sistemas mais ecológicos, novos modelos agrícolas, como a agricultura orgânica e a permacultura.
É cada vez mais importante que todos tenham consciência de que é parte integrante do mundo e não consumidoras do mundo.

Foto: Fábio Santos

Para a ARBio a colaboração e as parcerias com o mundo privado representam um pressuposto essencial para um futuro sustentável, ajudando desta forma a trazer o conceito de sustentabilidade da teoria para a prática.
Ficou previsto para dia 9 de fevereiro mais um encontro e ficou definido que será encaminhado ofício requerendo do responsável pelo PMGRS, provavelmente o secretário de Agricultura e Meio Ambiente Fábio Luiz Menezes, para que apresente o PMGRS com finalidade de que seja de conhecimento e entendido pela sociedade, podendo a partir daí elevar as discussões no sentido de colaborar para sua execução.
A mensagem que fica é de que muitos não acreditam num movimento em defesa do M.A. e que a proposta inicial era vista como algo que jamais iríamos alcançar – uma utopia, e em nossas conversas, “ainda estamos construindo essa utopia, cada dia mais perto. Esta utopia também cresce com a gente, pois a cada dia podemos ver que o grupo cresce e um grupo de pessoas comprometidas sempre será a força que construirá o mundo melhor”.
Aos que desacreditam, nós só lamentamos!

Foto: Fábio Santos


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