Foto: Fábio Santos |
O 2º
Encontro do grupo Salve o Lago de Itaparica organizado pelo próprio grupo e a ARBio
é parte dos trabalhos ambientais onde se faz esclarecimentos sobre atividades
potencialmente causadora de degradação ambiental, como é o caso das atividades
de exploração, produção e coleta de resíduos.
Foto: Fábio Santos |
É
desta discussão que deve nascer soluções, sensibilizando e conscientizando para
somar pessoas num objetivo comum de salvar o rio São Francisco e todo Meio
Ambiente. Muitos dos participantes disseram que a luta está apenas no começo e
já sabem que existem obstáculos e pessoas que tentaram desmotivar os que têm
coragem e que buscam por melhores condições de vida, mesmo sabendo que
prevenção e respeito a natureza é dever de todos e não pode parar.
Neste
encontro estiveram além da sociedade civil, CDL, vereadores e secretários municipais
na intenção do entendimento sobre a importância de um planejamento que vise
fazer de Petrolândia-PE uma cidade com desenvolvimento sustentável.
Teve
como finalidade expor ao público as características do Plano Municipal de
Gestão dos Resíduos Sólidos (PMGRS) e a divulgação da criação da ONG Salve o
Lago de Itaparica pela secretária de Serviço Social do município Anna Tereza de
carvalho Leal Simões e proponente da ONG.
Foto: Daniel Filho |
Após
vários questionamentos sobre a situação ambiental e mais uma vez foi cobrado a
formação do Conselho Municipal de Meio Ambiente, foi abordados planos para uma Educação
Sustentável, e sobre Coleta Seletiva em Petrolândia-PE. A Casa da Juventude
apresentou trabalhos com a reutilização de materiais na construção de artes
plásticas e enfeites, assim como a Secretária de Saúde apresentou algumas ações
também no sentido de colaborar para os cuidados ambientais, o Projeto da
Olimpíada Científica foi apresentado pelo prof. Roberto Oliveira e a
participação do secretario Rosivaldo Castor da SESURB que explanou sobre o plano
de coleta de lixo em 2015.
Desenvolvimento
sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração
atual, garantindo a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações.
É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Foto: Fábio Santos |
Essa
definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento,
criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois
objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental.
Sendo
uma opinião unanime de que é na escola que nasce as mudanças para transformar
este contexto, o prof. George Novaes
disse que a Educação Ambiental aponta para propostas pedagógicas centradas na
conscientização, mudança de comportamento, desenvolvimento de competências e
participação dos educandos.
Para a evolução de uma proposta de mudança é preciso aprender
sobre a vida sustentável. Com a missão de promover valores verdadeiros e
proporcionar experiências educativas práticas, a ARBio juntamente com o Grupo
Salve o Lago de Itaparica e todos cidadãos pede a implementação de
infraestrutura, infraestrutura para uma escola de estudos sustentáveis e que
possa desenvolver tecnologias e soluções apropriadas para a realidade atual. A
parceria que se forma vem colaborar fortemente para a construção de uma nova
ordem local e regional através de sistemas mais ecológicos, novos modelos
agrícolas, como a agricultura orgânica e a permacultura.
É
cada vez mais importante que todos tenham consciência de que é parte integrante
do mundo e não consumidoras do mundo.
Foto: Fábio Santos |
Para
a ARBio a colaboração e as parcerias com o mundo privado representam um
pressuposto essencial para um futuro sustentável, ajudando desta forma a trazer
o conceito de sustentabilidade da teoria para a prática.
Ficou
previsto para dia 9 de fevereiro mais um encontro e ficou definido que será
encaminhado ofício requerendo do responsável pelo PMGRS, provavelmente o
secretário de Agricultura e Meio Ambiente Fábio Luiz Menezes, para que
apresente o PMGRS com finalidade de que seja de conhecimento e entendido pela
sociedade, podendo a partir daí elevar as discussões no sentido de colaborar
para sua execução.
A mensagem que fica é de que muitos não acreditam num
movimento em defesa do M.A. e que a proposta inicial era vista como algo que
jamais iríamos alcançar – uma utopia, e em nossas conversas, “ainda estamos
construindo essa utopia, cada dia mais perto. Esta utopia também cresce com a
gente, pois a cada dia podemos ver que o grupo cresce e um grupo de pessoas
comprometidas sempre será a força que construirá o mundo melhor”.
Aos
que desacreditam, nós só lamentamos!
Foto: Fábio Santos |
Que venham os resultados.
ResponderExcluirQue venham
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