Foto: Acervo pessoal |
Sabemos que desde muito tempo nossa sociedade
foi influenciada por muitos mitos, principalmente acerca da mulher. Por
exemplo, existe o mito de que a mulher é sexo frágil. Confesso que a primeira
vez que ouvi algo desse tipo ainda era criança, porém hoje se você buscar o
real significado do que é frágil, certamente vai encontrar o conceito de
"algo” que se espedaça ou quebra facilmente; quebradiço", todavia
tenho certeza que estas características de fragilidade não se encaixam em nós
mulheres, principalmente na mulher do século XXI, que vem lutando pela quebra
de preconceitos. Encontramos mulheres engenheiras, motoristas, presidentes e
jogadoras de futebol...
Com certeza se há 20 anos uma mulher
vislumbrasse ocupar cargos dessa categoria, seria motivo de gozação principalmente
pelos machistas e também por algumas mulheres que ainda permanecessem alienadas.
Está na presente realidade a ideia de que
mulher, já tem um papel definido na sociedade, que é procriar, ficar em
casa responsável pelos afazeres domésticos,
cozinhar, ser submissa ao marido cumprindo ordens de modo humilhante,
além de ter que estar sempre bela e arrumada.
De modo particular analiso isto como o fruto
de uma sociedade patriarcal, ignorante, intolerante e desprovida de igualdade.
Eu escolho a mulher que eu quero ser, meu lugar é onde eu quiser estar, não
preciso de um Manuel para ser mulher, muito menos de padrões impostos. Prefiro
me sentir bem comigo mesma. Cores, aparência, profissão, comportamento, crença
não devem ser visto como algo padronizado e sim de escolha pessoal, não tenho que
fazer isso ou aquilo, porque minhas atitudes são peculiares. A monotonia me
incomoda e chega a ser insuportável.
Sou alguém dotada de racionalidade e vontade
própria, não importa se vou sair bem maquiada ou vestida como a mídia
"exige", porque não preciso disso, o meu estilo é de interesse
particular.
Não tive uma anjo da guarda que me fizesse
perceber isso, foi algo intricado na minha identidade ao longo das vivências,
que fez com que eu percebesse certas atitudes no cotidiano, e a partir da inconformidade
veio a busca. Hoje, pretendo difundir a ideologia feminista a fim de contribuir
para a quebra dos paradigmas, para assim construir uma sociedade mais justa
onde haja a igualdade.
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