quinta-feira, 14 de abril de 2016

PRAZOS PARA QUEM NÃO CUMPRE PRAZOS?

Imagem: SINTEPE

O governo do estado, através da secretaria de educação e gerências regionais, continuam a cobrar prazos e metas relacionados a monitoramentos e planejamentos, na verdade, instrumentos de fiscalização e “maquiagem” que só servem a interesses políticos de metas e resultados, mas não apresentam um pronunciamento sequer acerca do piso salarial dos professores e campanha 2016. Cobram desrespeitando lei (o piso salarial deve ser reajustado em Janeiro). 
Cabe à categoria se organizar e promover um boicote aos prazos estipulados para inserção destes dados. 

ATO DO DIA 13

Para cobrar resposta do governador que não se posiciona, trabalhadores em educação da rede estadual paralisaram as atividades durante 24h e realizaram um ato na tarde desta quarta-feira (13).
Os educadores reuniram-se em frente à Alepe, em seguida, caminharam até o Palácio do Governo e para terminar a atividade, os trabalhadores posicionaram-se na Avenida Guararapes.
A categoria entregou uma pauta de reivindicação ao governo no dia 17 de março e até agora tiveram o silêncio como resposta. No documento, pontos como: reajuste salarial e respeito ao Plano de Cargos e Carreira (PCC). Os trabalhadores reivindicam um aumento de 11,36%, referente à Lei do Piso Salarial, 11.738/2008, que estabelece que o salário do professor deve ser reajustado a cada mês de janeiro. A categoria também foi às ruas para cobrar respeito em relação ao PCC, que é responsável por inúmeras diretrizes da vida do trabalhador.
“O Governo descumpre a lei, desrespeita trabalhador e mente para sociedade. Aquelas belíssimas propagandas não dizem respeito nem a 30% da rede estadual, desse jeito, governo que mente para sociedade tem que ser denunciado”, sublinhou o presidente do SINTEPE, Fernando Melo. O sindicalista garantiu ainda que a categoria espera que o bom senso prevaleça.
No final do ato, os educadores fizeram uma grande ciranda na Avenida Guararapes, momento em que o presidente do SINTEPE explicou a sociedade o motivo dos trabalhadores estarem nas ruas. Depois das explicações, uma queima de fogos encerrou o ato.
Enquanto os educadores realizavam a atividade, representantes da Associação de Cabos e Soldados (ACS), também estavam na Alepe em busca de diálogo com representantes do governo, o que mostra que o silêncio deste governador se estende para trabalhadores de diversas categorias.

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