Imagem: SINTEPE |
O governo do estado, através da secretaria de
educação e gerências regionais, continuam a cobrar prazos e metas
relacionados a monitoramentos e planejamentos, na verdade, instrumentos de
fiscalização e “maquiagem” que só servem a interesses políticos de metas e
resultados, mas não apresentam um pronunciamento sequer acerca do piso salarial dos professores e campanha 2016. Cobram desrespeitando lei (o piso salarial
deve ser reajustado em Janeiro).
Cabe à categoria se organizar e promover um boicote aos prazos estipulados para inserção destes dados.
Cabe à categoria se organizar e promover um boicote aos prazos estipulados para inserção destes dados.
ATO
DO DIA 13
Para cobrar resposta do governador que não se
posiciona, trabalhadores em educação da rede estadual paralisaram as atividades
durante 24h e realizaram um ato na tarde desta quarta-feira (13).
Os educadores reuniram-se em frente à Alepe, em seguida, caminharam até o
Palácio do Governo e para terminar a atividade, os trabalhadores
posicionaram-se na Avenida Guararapes.
A categoria entregou uma pauta de
reivindicação ao governo no dia 17 de março e até agora tiveram o silêncio como
resposta. No documento, pontos como: reajuste salarial e respeito ao Plano de
Cargos e Carreira (PCC). Os trabalhadores reivindicam um aumento de 11,36%,
referente à Lei do Piso Salarial, 11.738/2008, que estabelece que o salário do
professor deve ser reajustado a cada mês de janeiro. A categoria também foi às
ruas para cobrar respeito em relação ao PCC, que é responsável por inúmeras
diretrizes da vida do trabalhador.
“O Governo descumpre a lei, desrespeita
trabalhador e mente para sociedade. Aquelas belíssimas propagandas não dizem
respeito nem a 30% da rede estadual, desse jeito, governo que mente para
sociedade tem que ser denunciado”, sublinhou o presidente do SINTEPE, Fernando
Melo. O sindicalista garantiu ainda que a categoria espera que o bom senso
prevaleça.
No final do ato, os educadores fizeram uma
grande ciranda na Avenida Guararapes, momento em que o presidente do SINTEPE
explicou a sociedade o motivo dos trabalhadores estarem nas ruas. Depois das
explicações, uma queima de fogos encerrou o ato.
Enquanto os educadores realizavam a
atividade, representantes da Associação de Cabos e Soldados (ACS), também estavam na Alepe em busca
de diálogo com representantes do governo, o que mostra que o silêncio deste
governador se estende para trabalhadores de diversas categorias.
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