Foto: Site CNTE |
O 33º Congresso da
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) aprovou neste
domingo (15) o indicativo de Greve Geral para o dia 15 de março, por tempo
indeterminado. A mobilização da Confederação e entidades filiadas conta como
principais reivindicações o fim ao golpe de Estado no Brasil, a não aprovação
da reforma previdenciária e pelos investimentos necessários e previstos no
Plano Nacional de Educação (PNE). Cada estado também poderá agregar os seus
eixos específicos e locais.
De acordo com o
presidente eleito da CNTE, Heleno Araújo, está previsto para o dia oito de
março deste ano a realização de assembleias deliberativas, com atos e
passeatas, para deliberar sobre a Greve Geral. Também será formada uma
coordenação nacional de greve geral com membros da diretoria executiva da CNTE
e um representante de cada sindicato filiado. “No dia 25 de março, iremos
avaliar o movimento grevista. Entre o período de 27 e 31 de março, observaremos
a movimentação das afiliadas”, detalhou Araújo o calendário de ações da greve.
Mudança no Estatuto
Além do indicativo,
os delegados também aprovaram uma renovação do estatuto da CNTE que ampliar de
três a quatro anos o mandato da diretoria executiva. A justificativa da
Articulação Sindical/CTB/CSD/O Trabalho/MS, entidades que propuseram a mudança,
é que a alteração adequa a CNTE às estruturas estatuárias da CUT e da
Internacional da Educação, além de reduzir os custos burocráticos sem
prejudicar os debates políticos.
Com as novas
resoluções aprovadas, também será dever da CNTE incluir na estrutura diretiva
da entidade um departamento específico para a juventude da educação. Resoluções
sobre Política Educacional, Balanço do CNTE, Políticas Permanentes e Plano de
Lutas também foram aprovadas.
Fonte: CNTE - Confederação Nacional dos
Trabalhadores em Educação
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