segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

EXCLUSIVA COM ROGÉRIO NOVAES – SEGUNDA PARTE

Imagem: Arquivo

Na segunda parte da entrevista o ex-vereador, Rogério Novaes, comenta sobre a situação do distrito Icó-Mandantes e obras na BR-110, conhecida reta do mirim.
Leia:

DF - Há indícios de que o distrito Icó terá autonomia e recursos próprios para administrar os problemas das comunidades rurais próximas?
RG – Quando você me faz essa pergunta me vem logo à cabeça a subprefeitura que a gente tanto sonhou. Hoje o Icó-Mandantes é o primeiro distrito de Petrolândia e não ter esse reconhecimento é o que muitas vezes nos revolta. O anterior sequer quis reconhecer a lei, mas a gente espera sim... Em período de campanha Ricardo deixou bem claro que iria fazer a subprefeitura destinando recursos aqui pra dentro e iria ampliar os trabalhos dos maquinários e tratores para que nos olhem, olhem nossa agricultura... Ainda somos os maiores empreendedores do nosso município.
Eu sempre gosto de lembrar que em 99, quando a gente começou a molhar e ter nossos plantios, só tínhamos uma loja de defensivo agrícola e outra engatinhando que eram de Roberto Dantas e do povo dos Deta. E hoje se você analisar nós temos Central de Adubos, União Agrícola... Só aqui no distrito nós temos duas: Campos Soluções Agrícolas, na Agrovila 3, e a Agro 10.
Isso mostra que nossa agricultura é ainda a maior empregadora e maior renda do município, então temos a expectativa de que o prefeito Ricardo cumpra com a sua promessa de campanha e esperamos que pra logo e é sempre bom lembrar que se é um homem de Deus, não pode gostar de mentira, então a gente fica esperando... Mas, por enquanto, até os serviços básicos, como tirar uma identidade, acabaram. Até mesmo as horas de trator pagas ano passado não estão sendo feitas. Então é preciso que ele olhe pra gente como o futuro de Petrolândia. E acredito que uma subprefeitura aqui, com um orçamento, aprovado pela câmara, em torno de 15 a 20% da receita municipal, desafogaria a prefeitura. Temos 20% da população de Petrolândia aqui dentro. Somos sete mil e quinhentos habitantes dentro do distrito Icó-mandantes, quatro mil eleitores, então precisam nos olhar com mais respeito...

DF - Sobre a reta do mirim, qual sua opinião? Ela é uma conquista conjunta de vários fatores e forças políticas do executivo, legislativo, sindicatos, movimentos sociais e sociedade civil ou deve-se a apenas um grupo político?
RG – Há muitos anos que ouvimos falar dessa reta, que vai ser asfaltada e sabemos ser uma rota importantíssima para nosso município, nossa região e até para o país, pois é uma obra federal... Não estamos tratando de uma PE e sim de uma BR. Então uma parte já deveria ter sido construída há muitos anos e é um sonho que pode vir a se tornar realidade, agora, falar sobre forças políticas... Olhe, quando entrei há quatro anos como vereador a gente pode acompanhar mais de perto essa situação e se teve um vereador que lutou muito, que sempre cobrou, foi o amigo Carlos Alberto, o Carlinhos do banco. Ele queria sair da câmara com um resultado positivo, já asfaltado. Porém não foi possível, mas o doutor Armando Monteiro sempre mostrou bastante empenho, as cobranças dele, desde a época de deputado federal, sempre foram em cima disso. Mesmo depois de ser senador e ministro de Dilma. E Carlinhos sempre teve indicações fazendo esse questionamento e Armando como ministro e senado conseguiu captar esse recurso.

DF - Com a falta de esperança da população qual a garantia que você pode dar de que não se trata de apenas mais uma obra eleitoreira?
RG - Quando você me pergunta se vai ser feito ou se é mais uma obra eleitoreira eu não tenho como afirmar se sim ou não, eu sei das intenções. Armando sonha com isso desde o mandato de deputado e quer ter o dever cumprido, mas quanto a executivo municipal eu não me lembro de nenhum, nem prefeito daqui, nem de Ibimirim, nem de canto nenhum fazer sequer uma indicação, não lembro, não vou mentir. Mas de vereador foi Carlos Alberto e nossa bancada de oposição. Como existem várias frustrações e nunca aconteceu, então não posso afirmar que vá acontecer, mas esperamos e sonhamos. A gente teve uma oportunidade muito boa quando era o governo do PT, mas também deixou muito a desejar. Votei em Lula, votei em Dilma e se deus quiser em 2018 vou votar em Lula de novo, mas a gente sabe que ficaram algumas pendências como essa que poderia ter sido feita através da bancada pernambucana.


Na terceira e última parte da entrevista, Rogério Novaes faz uma análise dos primeiros cinquenta dias de gestão de Ricardo Rodolfo, mutirão de limpeza da orla fluvial, e manda um recado para o povo petrolandense.

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