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Foto: Daniel Filho |
Na tarde desta sexta-feira (17), as professoras e
professores de Pernambuco, junto com movimentos sociais, realizaram um Ato
Público em Defesa do Piso Nacional do Magistério e Contra a Reforma da
Previdência na Praça do Derby, centro do Recife. Cerca de 2 mil pessoas,
vestidas de preto como símbolo de luto, participaram do momento, que contou com
a inauguração da Colônia de Férias dos/as Aposentados/as de Temer.
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Foto: Daniel Filho |
O ato teve início na frente do Sindicato dos Trabalhadores em
Educação de Pernambuco (SINTEPE), passando pela Conde da Boa Vista e Avenida
Agamenon, até chegar na Praça do Derby, onde houve a inauguração da Colônia de
Férias, que, na verdade, trata-se de um grande cemitério. Magna Moura, da
secretaria de comunicação do SINTEPE, explica que o ato tem caráter lúdico e
usa da ironia para dialogar com as pessoas sobre as grandes perdas para as
trabalhadoras e trabalhadores, caso a reforma da Previdência seja aprovada. Petrolândia e a Regional Submédio São Francisco/Floresta
estavam representadas pelos professores(as): Daniel
Filho (EREM Jatobá), Marluce Generoza Sandes, José Vilarim, Percival e Josélia Gomes.
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Representantes da Regional Floresta |
Durante o percurso do ato, uma encenação teatral foi realizada. “Montamos
um cenário de um cemitério, onde as lápides representam as categorias que vão
sofrer mais com esse ataque aos direitos. Da forma como está proposta essa
reforma, a categoria dos professores, por exemplo, não irá receber a
aposentadoria integral nunca. Pelo tempo mínimo de contribuição que foi
colocado, vamos dar entrada na aposentadoria quando já estivermos enterradas”,
explica Magna. Ela conta que a encenação possibilitou que as pessoas que
passavam pelo local pudessem participar junto e entender o que de fato se perde
com essa reforma.
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Foto: Daniel Filho |
Outra reinvindicação do ato desta sexta-feira foi o pagamento do Piso
Nacional do Magistério de 2017 para as professoras e professores de Pernambuco
que não está sendo cumprido. “O Piso Nacional para 2017 não está sendo pago em
vários municípios de Pernambuco. Por isso, professoras e professores de várias
cidades vieram hoje para cá para denunciar tal situação”, observa Magna.
Informações: Daniel Filho (SINTEPE) / Monyse Ravena (Brasil de Fato)
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