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Na
segunda parte da entrevista coletiva que analisou os primeiros cem dias do
governo Ricardo Rodolfo o tema crise permaneceu presente no discurso e
questionamentos de todos os blogueiros presentes.
Respondendo à pergunta de Alexandre Sertão, do Sertão News, sobre como pretende
governar em meio à crise instalada, Ricardo respondeu sobre possibilidade de
demissão em massa, audiência pública, royalties da Chesf, cobrança de dívida ativa, sua rejeição à
indicação do então vereador e presidente da câmara, Fabiano Marques, que previa
aumentar o seu próprio salário para R$20.000,00
mil reais. Esses e outros pontos você lê e analisa agora:
Ricardo Rodolfo - Quando eu sair desse Limite
Prudencial eu irei aumentar, sim, os salários dos servidores e todas as
gratificações que estão atrasadas, avisei isso aos sindicatos e quero cumprir,
mas preciso aumentar a receita do município, preciso ganhar judicialmente a
volta do ICMS, são duas ações bem objetivas que estamos trabalhando.
Desde Lourival sabemos que a crise se
instalou com a perda do ICMS, entre 2013 e 2014 (...) então nossa esperança é
conseguir, de forma liminar, esse recurso que vai de R$700 (setecentos mil) a R$1.000.000,00
(um milhão) de reais. Sem esse dinheiro fica difícil gerenciar a minha folha
como está aqui agora (...). Ser prefeito
da minha cidade num momento como esse eu não planejei. Tenho sofrido
fisicamente e emocionalmente. Dependo de Deus e de um grupo que está
trabalhando comigo, mas não é fácil.
Daniel
Filho – Então há o risco de termos mais de 500 funcionários demitidos...
RR - Não estou dizendo que vou demitir ninguém
amanhã, mas estou dizendo que está difícil. Não está sobrando dinheiro para
investimento. É pagar folha, pagar fornecedor e aguentar o tranco. Vou ser
paciente e transparente.
DF –
Qual o valor arrecadado de royalties da CHESF? Aproveitando para já lançar a
pergunta do ex-vereador Rogério Novaes que também quer saber como esse recurso
está sendo investido.
RR - Menos de R$100.000,00 (cem mil) reais. Hoje é em torno de R$92.000,00 (noventa e dois mil) reais
que é sobre a área alagada. O dinheiro do royaltie é para a infraestrutura da
cidade, pra gastar com o município. Então esse dinheiro está dentro do pacote
de um milhão que eu tenho para gastar com toda a cidade. (...) Só de INSS que a
gente paga é R$800.000,00 (oitocentos mil) reais, então quando você bota na
folha R$2milhões e meio líquido e R$800 mil de INSS, então é difícil. Mas em
audiência pública vamos colocar as planilhas para a população apreciar e eu vou
pra transparência, pois não tem como ter um serviço público de qualidade com
pouco dinheiro.
(...)
Eu e funcionários, todos estamos ganhando os mesmos salários do tempo da gestão
de Lourival. Aumentou um pouco da gestão de Marquinhos para Lourival, mas eu não
pude aumentar, apesar que chegou aqui uma indicação de Fabiano para eu ganhar
de salário R$20.000,00 (vinte mil)
reais, acho que ele pensou que iria ser prefeito, mas aí não se pode efetivar
vinte mil, pois como vou aumentar o meu num estado como esse? Então não deu
certo o aumento pra mim nem pra nenhum secretário. Todos os cargos daqui ganham
abaixo da realidade (...) Então é pedir a Deus que volte o ICMS e vamos cobrar
a dívida ativa do município, IPTU’s atrasados, alvarás e farei os cortes
necessários e, se for o caso, terei que demitir comissionados e contratados
(...), na hora certa, claro, não digo que farei amanhã. Mas conto com a
compreensão da população.
Senhor prefeito, deveria começar demitindo uma certa pessoa de fora dá cidade que largou um emprego na Paraíba porque o senhor a colocou a frente do PSF do projeto Apolônio Sales tirando assim o direito de enfermeiras que são filhas de Petrolândia exercerem a profissão aqui.
ResponderExcluirAcaso acha isso correto senhor prefeito?
Coloque Menos Deus em suas falácias e resolva mais esta situação!!
Acaso não és o filho de Petrolândia que entrou pra fazer a diferença?
Isso pra mim não é nem a pontinha do Ice Berg, mas como filho de Petrolândia e mais, FILHO DO PROJETO APOLÔNIO SALES quero a resolução deste problema. E sim. É um pronlema!
Aqui temos filha, neta e bisneta de colono que poderia assumir a vaga. E temos muitas outras para assumir postos na cidade. Não me venha com contratação de profissionais clandestinos para ocupar vagas das quais temos profissionais desempregados na cidade.