sábado, 22 de agosto de 2020

GOVERNO BOLSONARO PROPÕE AUMENTO DE 12% NOS IMPOSTOS SOBRE LIVROS

 


Facilitar acesso às armas e dificultar acesso aos livros, eis a agenda atual do governo federal. A Constituição de 1946, reforçada em 1988, garante a imunidade de impostos a materiais para leitura, e desde 2004 vigora a Lei 10.865 que desonera a indústria do livro.

Porém, o ministro da Economia do governo Bolsonaro, Paulo Guedes, prometeu acabar com essa isenção de tributos bem como qualquer benefício ao setor, em troca da colaboração com a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), e a alíquota pode chegar a 12% em sua proposta de reforma tributária.

Se aprovada, o governo passará a arrecadar 12% sobre a receita bruta das editoras. Na prática, a cobrança impactará, sobretudo, livros didáticos e religiosos, como a Bíblia, já que dois em cada três livros produzidos no Brasil são dessas categorias.

Com o fim da isenção o valor do tributo cobrado, desde o fabricante de papel até o varejista, deve ser repassado ao consumidor final o que tornará o livro mais caro.

 

Fonte: Economia UOL


Nenhum comentário:

Postar um comentário