Fotos: Daniel Filho |
Ontem (12), na Câmara de Vereadores, o
professor e presidente do SINPRO, Evaldo Nascimento, junto ao professor
Sebastião Pereira, conduziu assembleia que relembrou todos os acordos firmados
com o prefeito Lourival Simões, ainda em 2014. Uns cumpridos, outros não.
As partes não cumpridas afetam diretamente a
valorização salarial do profissional de educação e, por esse motivo, atrasa o
reajuste do piso salarial dos professores, já firmado em 11,36%, desde Janeiro
pelo ministro Aloízio Mercadante. O valor do salário base da categoria passa de
R$ 1.917,78 para R$ 2.135,64 (com ganho salarial de
0,69% acima da inflação).
Mas os problemas da educação em Petrolândia
vão além da garantia do reajuste do piso salarial. Falta de fardamento e
transporte escolar, atraso na entrega dos diários de classe (em 2015 não foi
entregue, os professores fizeram anotações de informações e dados dos
estudantes referentes a planejamento, frequência e notas em papéis avulsos), ausência de
material escolar de qualidade, mesmo constando nas contas do FUNDEB aquisição
de material escolar pela prefeitura no valor de R$400.000,00 (quatrocentos mil reais) em dezembro de 2015, o material,
ainda, não foi entregue aos estudantes.
Essas e outras problemáticas foram
materializadas em um documento de reivindicações da categoria contemplando
todas as carências dos profissionais de educação, assim como dos estudantes e
comunidade escolar que, inicialmente, serão discutidas através de diálogo entre
SINPRO e Prefeitura. Caso não haja acordo a categoria poderá definir em
assembleia pela GREVE.
A reunião contou com a presença de mais de 90 profissionais da educação.
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