quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

RESGATAR A HISTÓRIA PARA (RE)PENSAR O FUTURO


Está concluído o relatório final da Comissão Nacional da Verdade. Entregue hoje (10) à presidente Dilma Rousseff, o documento com 4.328 páginas, resultado de dois anos e sete meses de audiências públicas, que aponta crimes contra os direitos humanos no período de regime militar entre 1964 e 1985.
Lançou o nome de 377 pessoas responsáveis por crimes na ditadura. Os nomes podem ser conhecidos no link abaixo:


Fonte: G1
A presidenta Dilma Rousseff se emocionou e chorou durante a cerimônia de entrega do documento ao se referir aos brasileiros que perderam parentes e amigos no combate à ditadura militar. Considerou o ato como uma reconciliação do país consigo mesmo por meio da verdade e do conhecimento.
Em tempos de banalização do absurdo se tornou comum assistirmos a violação de direitos básicos aos cidadãos sem nos indignar. 
A empatia dá, cada vez mais, lugar à antipatia ao que não nos diz respeito, ouvimos pedidos por intervenção militar e clamor psicótico pela rejeição dos direitos humanos, pois esses “seriam direitos para bandidos” e somente deveria haver “direitos humanos para humanos direitos”, ou mesmo ouvir da boca de deputado que existem mulheres que merecem ser estupradas, entre outras sentenças de morte à inteligência emotiva do cidadão que hoje é livre para, inclusive, proclamar pelo retorno de uma ditadura que lhe negará vez e voz. Pelo fim desse mesquinho cenário que, por bem, ainda tem mínima adesão, a entrega do relatório final se torna um marco histórico.
A forma mais honrada de homenagear aqueles que deram suas vidas para consolidar nossos direitos é lutar pela garantia de sua aplicação. Portanto resgatar a história é fundamental para (re)pensarmos o futuro e (re)direcionarmos a educação. 

Fonte: g1

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