Está
concluído o relatório final da Comissão Nacional da Verdade. Entregue hoje (10)
à presidente Dilma Rousseff, o documento com 4.328 páginas, resultado de dois
anos e sete meses de audiências públicas, que aponta crimes contra os direitos
humanos no período de regime militar entre 1964 e 1985.
Lançou
o nome de 377 pessoas responsáveis por crimes na ditadura. Os nomes podem ser
conhecidos no link abaixo:
Fonte: G1 |
A
presidenta Dilma Rousseff se emocionou e chorou durante a cerimônia de entrega
do documento ao se referir aos brasileiros que perderam parentes e amigos no
combate à ditadura militar. Considerou o ato como uma reconciliação do país
consigo mesmo por meio da verdade e do conhecimento.
Em
tempos de banalização do absurdo se tornou comum assistirmos a violação de
direitos básicos aos cidadãos sem nos indignar.
A empatia dá, cada vez mais,
lugar à antipatia ao que não nos diz respeito, ouvimos pedidos por intervenção
militar e clamor psicótico pela rejeição dos direitos humanos, pois esses “seriam
direitos para bandidos” e somente deveria haver “direitos humanos para humanos
direitos”, ou mesmo ouvir da boca de deputado que existem mulheres que merecem
ser estupradas, entre outras sentenças de morte à inteligência emotiva do
cidadão que hoje é livre para, inclusive, proclamar pelo retorno de uma
ditadura que lhe negará vez e voz. Pelo fim desse mesquinho cenário que, por bem, ainda
tem mínima adesão, a entrega do relatório final se torna um marco histórico.
A
forma mais honrada de homenagear aqueles que deram suas vidas para consolidar
nossos direitos é lutar pela garantia de sua aplicação. Portanto resgatar a
história é fundamental para (re)pensarmos o futuro e (re)direcionarmos a
educação.
Fonte: g1 |
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