(Foto: Reprodução Conselho Federal de Psicologia)
Problemas de caráter psicológico, ainda hoje,
são um tabu em vários lugares do mundo. Se alguém vai ao psicólogo fazer
terapia, logo é taxado de louco. Se faz terapia e ainda por cima toma tarja
preta, aí então, é caso perdido!
É tanto julgamento acumulado com problemas
pessoais, com seus próprios “demônios particulares”, que mais dia, menos dia,
acabou-se, veio o suicídio e ninguém estendeu a mão. É preciso falar sobre
suicídio. É preciso retirar este tópico da “seção proibida” e dar liberdade a
quem está pensando em desistir da vida de pedir ajuda sem receio de receber uma
enxurrada de críticas.
O suicídio acontece mais do que a gente
imagina. Por não ser noticiado pelos veículos de comunicação, nos faz perder a
noção do tamanho do problema. De acordo com uma pesquisa feita pelo Conselho
Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), Petrolândia e Itacuruba são as
cidades com o maior número de suicídios do Sertão pernambucano. No Brasil,
segundo o Cremepe, o índice de suicídio é de 4,34% por 100 mil habitantes. Em
Pernambuco, esse número chega a 4,19% pela mesma quantidade de pessoas.
Com intenção de dar mais visibilidade ao
assunto, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), junto com tantas outras
instituições, está realizando a campanha Setembro Amarelo de Combate ao
Suicídio. Hoje, 10 de setembro, é o dia mundial de prevenção ao suicídio. Mas,
para que a campanha tenha efeito, precisamos deixar de lado qualquer tipo de
preconceito e estar dispostos a ajudar quem precisa.
Se você não faz ideia de como ajudar, não
sabe como identificar os sintomas do suicídio, conhece pouco sobre o problema,
o Conselho Federal de Medicina (CFM) elaborou uma cartilha para esclarecer
essas e outras dúvidas. Leia, aprenda, ajude e você pode salvar vidas.
Fonte:
http://cremepe.org.br/2006/05/03/sertao-tem-grande-numero-de-suicidio/
Bruna Borges
Estudante de Psicologia (UFPE)
Bruna Borges
Estudante de Psicologia (UFPE)
Bruna, você é o cara! Muito bom esclarecer esses assuntos que normalmente não queremos discutir de forma alguma.
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