Compreendendo que a privatização, a retirada
de direitos e o avanço do conservadorismo compõem o pacote de interesses do
neoliberalismo, na manhã do dia 21 de
outubro, no Centro Diocesano Dom
Francisco Hoff, em Floresta, foi discutido, a luz do sínodo Diocesano de
Floresta, do histórico à privatização da CHESF.
Todo esse processo é pautado pela unidade
entre organizações instituições, movimentos e pastorais, mas tendo visto que a
fragilidade perpassa pela mobilização, organização, formação política e da
consciência.
Alertou Padre
Luciano que "teremos
de estar abertos a compor essa unidade e compreender os desafios de construir
ela na diversidade todas as nossas ações têm convergido para isso, e nossa
missão é estarmos em missão e atentos a todas as periferias existenciais.”
Nesse encontro, objetivaram desvelar o plano
de fundo que carrega a privatização, como desmonte do estado brasileiro. A
energia tem sido algo que movimenta o campo da geopolítica e que tem causado
muitos golpes aos povos de todo mundo.
A terra, energia, água, sementes, moradia....
traz dentro do pacote do golpe parlamentar a criminalização dos movimentos, os
conflitos agrários, violência às mulheres/negros e negras/LGBT, o
Fundamentalismo Religioso, as censuras...
A privatização do Rio e da CHESF traz em
evidência para os territórios um caudal de lutas e resistências quanto a todas
as nossas pautas.
Estiveram presentes a Comissão Pastoral da Terra, CÁRITAS,
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem
Terra, Pastoral da Juventude Rural,
Federação dos Trabalhadores e
Trabalhadoras da agricultura Familiar de Pernambuco, comunidades quilombolas: Grosso do Cavalo e Borda do Largo, Sindicato dos Urbanitários de Pernambuco, Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rutais, Instituto Cultural Raízes e Pastoral da
Criança e representação dos municípios de Floresta, Petrolândia, Serra Talhada,
Recife, Orocó, Jatobá e Itacuruba.
Recorreram às histórias das lutas e das
resistências para mostrar ser fundamental
para apontar o horizonte estratégico de ações e, nesse sentido, Jaime pontuou que as ações devem levar
em consideração que "O
sindicalismo está em declínio no Brasil e no mundo".
O elemento jurídico é todo o aparato do
estado é estruturado para defender e manter os privilégios da elite é fruto
disso são as reformas impostas pelo governo ilegítimo.
Contudo, as ações não devem ser dissociadas
das disputas pelo poder.
Neuma, representante
da FETAPE:
"temos
de ter evidente para nós qual o nosso projeto, o que fazemos para alcançá-lo e
combater aquilo que não nos serve como povos do Campo, das Águas, das Florestas
e das Cidades. Lincado a isso temos de ir ao embate das ideias e remeter as
nossas ações as nossas ferramentas de comunicação em nossas comunidades,
territórios e embasarmo-nos no internacionalismo.”
Gerson, do
SINDURB, complementa:
"As
audiências públicas tem sido as ferramentas que temos utilizado para dialogar
com a população, mas temos sentido que não estamos conseguido mobilizar a
sociedade".
CALENDÁRIO
NOVEMBRO
07 a
10
- Semiárido show;
15 - Encontro
de todas as equipes do Fórum
17 a
19 -
Assembleia Diocesana de Floresta.
Padre Luciano comunica ao Blog ainda que em
dezembro acontecerão missões nas agrovilas na área da reta junto à Pastoral da
Juventude, MST, MPA Jovens.
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