Imagens: Daniel Filho |
Hoje (15)
aconteceu, na Agrovila José Martins PA
Antônio Conselheiro 2 da reta, reunião que representa o primeiro passo de
uma longa e desafiadora jornada de trabalhadoras e trabalhadores da agricultura
familiar de Petrolândia.
A partir da premissa da “SEMENTES”, prestadora de assistência técnica do INCRA, de cada
assentado plantar meio hectare de cajueiro, equivalente a 78 pés, para vender
futuramente a castanha a uma entidade de Buíque
chamada “Amigos do Bem”, surgiu a
ideia da comunidade: “Por que nós mesmos
não aproveitamos esse beneficiamento do caju?”
“...O
projeto de assentamento Antônio Conselheiro 1 e 2, que abrange nove (9) agrovilas,
originário da ocupação do Movimento dos Sem Terra em 1999 na Quixabinha (...).
Já são quase 20 anos entre acampamento e assentamento onde temos acesso à água
para beber, mas não para o plantio e nenhuma fonte de renda que venha da
agricultura. Então nós, assentados, começamos a pensar em uma alternativa de
renda para nosso assentamento. Então a partir dessa proposta da SEMENTES, de
produzir cajueiros e fornecer castanha para a entidade em Buíque, pensamos por
que nós mesmos não produzimos e aproveitamos esse beneficiamento? Então essa
reunião de hoje foi o início. Conversamos com Wellignton Santana, da Fundação
Terra de Arcoverde, que presta essa assessoria sempre que precisamos e ele
articulou essas representações que vieram: professora Heloísa, da Universidade
Federal Rural de Garanhuns, Padilha, engenheiro mecânico, que também presta
assessoria à Fundação Terra e tem uma experiência riquíssima em Afogados da
Ingazeira sobre agricultura sustentável e Aristóteles, arquiteto e editor, que
presta assessoria aos movimentos sociais. Então trouxemos pessoas para nos dar
esse suporte técnico para dar início a esse projeto que é muito maior do que
simplesmente plantar o caju...”
Declarou a professora, assentada e
agricultora Adriana Gomes.
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