Única mulher negra e feminista na Câmara
Municipal de Niterói (RJ), Talíria Petrone, 32 anos, do Partido
Socialismo e Liberdade (PSOL), vem sofrendo ameaças desde o início do mandato.
A vereadora classifica a execução da também
vereador e amiga Marielle Franco, ocorrida há um mês no Rio de Janeiro, como
uma tentativa de amedrontamento dos ativistas dos direitos humanos. "Se a tentativa era de promover o
silêncio das nossas jovens, acho que estão brotando Marielles no mundo todo e
estamos cada vez mais fortes com as pautas que Marielle encampava",
disse.
Na última quarta-feira, 28 de março, a
Polícia Civil identificou e interrogou um homem que ameaçava a vereadora
Talíria de morte. A parlamentar havia registrado queixa em novembro na 76ª
Delegacia de Polícia, em Niterói, depois de receber ligações sistemáticas do
suspeito onde ele afirmava que iria explodir a sede do partido com uma bomba.
De acordo com a assessoria da vereadora, o
suspeito teria admitido à polícia que fez as ameaças “por motivos políticos”.
Segundo informações divulgadas na imprensa, o
suspeito prestou depoimento, mas não foi detido, pois as ameaças configuram
como um crime de menor potencial.
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