Imagens: Divulgação |
Casa civil afirmou que logo mais (15), às 11h, em cerimônia no palácio do planalto, presidente Jair Bolsonaro
assinará decreto que flexibiliza a posse de armas no Brasil.
O compromisso não consta na agenda oficial, a
íntegra do texto ainda não foi disponibilizada, mas o deputado Alberto Fraga (DEM-DF) afirmou que o decreto deve incluir anistia a portadores de
armas irregulares e aumentar de cinco para 10 anos a validade do registro da
posse.
Fraga destacou ainda que o decreto deverá
acabar com a necessidade comprovada para obtenção de posse de arma de fogo. Segundo
Bolsonaro, a ideia seria "afrouxar" a efetiva necessidade de
comprovação em cidades mais violentas.
Atualmente, a Polícia Federal exige que o
cidadão apresente, além de documentos e exames psicológicos e de capacidade
técnica, uma justificativa de "efetiva necessidade" para ter direito
a posse de arma.
O anúncio surge como uma espécie de “carta
branca” para a agenda de desmonte de direitos trabalhistas e dos povos
tradicionais, afinal, foi eleito sem participar dos principais debates, nunca
propôs claramente nada sobre economia e direitos sociais, e as principais
bandeiras levantadas, a partir de slogans e frases de efeito, são subjetivas e
fantasiosas “enfrentamento de ideologias marxistas e de gênero”, “manutenção da
cor da bandeira”(????). A única promessa objetiva, que tem um mercado e bancada
sedenta por lucros, é a
mudança nas regras para aquisição de armas de fogo.
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