A
esquerda petrolandense vai se fortalecer para enfrentar as forças
conservadoras que obtiveram um grande crescimento nos últimos anos.
Além das tradicionais lideranças sindicais e o PT, o PSOL (Partido
Socialismo e Liberdade) começa a caminhar para formar um diretório
forte e capaz de mexer nas estruturas políticas da cidade.
Através
de uma série de encontros com trabalhadores de diversos seguimentos
o partido vêm agregando algumas comunidades a quais se viam sem
representação política que atendesse suas necessidades. Dentre
tais encontros o maior deles aconteceu no início deste mês no salão
paroquial onde foi debatida, junto com trabalhadores do campo,
pescadores, professores e demais setores da sociedade, a Reforma da
Previdência nos moldes proposto pelo governo Bolsonaro (PSL) e
definição do calendário de mobilizações de diversas pautas
locais, estaduais e nacionais. Estiveram presentes; Rafael Cavalcante
(SINPOL-PE), a cineasta e produtora Carol Correia, além de toda nova
composição do PSOL-Petrolândia-PE tendo como presidenta da
comissão provisória a Profª Adriana Araújo.
Com
um texto muito pior do que o apresentado por Michel Temer, Bolsonaro
e seu ministro Paulo Guedes querem acabar com o direito de
aposentadoria do brasileiro, usando como exemplo a previdência
chilena, que foi implantada durante o governo de Augusto Pinochet,
ditador que Bolsonaro tanto adora. Sem falar que o ministro da
Fazenda Paulo Guedes é fundador de um dos fundos que administra os
fundos de pensão no Chile, país que hoje tem o maior índice de
suicídio de idosos no mundo e onde podemos ver nos semáforos
aposentados com receitas médicas na mão pedindo esmola para poder
compras seus medicamento, uma vez que, 80% dos aposentados naquele
sistema de capitalização recebem abaixo de um salário mínimo o
que não garante nem a compra de alimentos.
O modelo elogiado pelos bolsonaristas, o sistema de capitalização individual chileno tem sido alvo frequente de críticas pelas distorções provocadas e por acentuar desigualdades e o atual governo conservador do presidente Sebastián Piñera apresentou no Parlamento um projeto de reforma do sistema de pensões que procura resolver o problema das pensões muito baixas em relação ao nível de vida dos cidadãos em sua vida ativa.“A partir do momento que este governo apresentou o texto da Reforma da Previdência o movimento sindical e o povo brasileiro mandou o recado, vai ter luta!”, garante Rafael Cavalcante (SINPOL-PE).
Para Pedro, agente da pastoral dos pescadores, as propostas
sinalizadas pela equipe econômica do governo, como o aumento da
idade mínima e a capitalização da Previdência, praticamente
acabam com o direito à aposentadoria de milhões de brasileiros e
brasileiras.
Ao
final do evento a Presidenta da comissão Professora Adriana Araújo
declarou: "A nossa realidade será mudada a partir do momento
que os que usam os serviços públicos também sejam os que governam
Só quem precisa desses serviços e que pode ter interesse em melhorá
- los e mantê-los. Os que não precisam só vêem o dinheiro público
com interesse próprio de apropriação. Mudemos isso! Nós
trabalhadores precisamos ocupar os espaços políticos e governar o
que é nosso!".
Representantes
do PSOL também se fizeram presente na audiência pública na Câmara
de Vereadores, dia 24/05/2019, onde se tratou também do tema
previdência. “Está havendo um desmonte do estado brasileiro, o
ataque à democracia começou com o impeachment de Dilma Rousseff,
passou pela Reforma Trabalhista, continuou com a prisão de Lula para
retirá-lo da disputa eleitoral, segue com a Reforma da Previdência
do governo Bolsonaro e de seu ministro Paulo Guedes e não pára por
ai, vai alcançar todos nós desde os jovens que entraram no mercado
de trabalho, uma vez que, não conseguirão trabalhar por 40 anos
ininterruptos até garantir suas aposentadorias na totalidade e os
idosos já aposentados que terão suas rendas diminuídas.
Não dá para votar esse texto que está proposto, pois tem pontos que não dá nem para negociar” , afirmou George Novaes Secretário de Finanças do PSOL Petrolândia. Pode-se esperar muita atuação deste grupo que promete fortalecer as lutas dos mais necessitados.
Não dá para votar esse texto que está proposto, pois tem pontos que não dá nem para negociar” , afirmou George Novaes Secretário de Finanças do PSOL Petrolândia. Pode-se esperar muita atuação deste grupo que promete fortalecer as lutas dos mais necessitados.
Comissão provisória PSOL - Petrolândia.
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