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Hoje (7)
pela manhã juíza atendeu pedido da Polícia Federal pela retirada de Lula da
carceragem de Curitiba. Juiz de São Paulo decidiu que Lula deveria ser levado
para a Penitenciária de Tremembé, no interior do estado. Tal decisão uniu
políticos de partidos rivais e comitiva suprapartidária foi ao Supremo Tribunal
Federal (STF), junto à defesa de
Lula, para barrar a decisão.
Por dez votos a um, os ministros decidiram
suspender a decisão da Justiça Federal do Paraná de transferir Luiz Inácio Lula
da Silva (PT) da carceragem da
Polícia Federal em Curitiba para a penitenciária de Tremembé (SP), a 150 quilômetros da capital.
Em nota o Partido dos Trabalhadores (PT)
considerou esse mais um ato de perseguição a Lula:
“A
decisão de transferir o presidente Lula de Curitiba para São Paulo é de
exclusiva responsabilidade da Superintendência da Polícia Federal do Paraná,
que solicitou a medida, e da juíza de Execuções Penais Carolina Lebbos, que
deferiu o pedido sem considerar os argumentos da defesa do ex-presidente (...)
Lula não deveria estar preso em lugar nenhum porque é inocente e foi condenado
numa farsa judicial. Não deveria sequer ter sido julgado em Curitiba, pois o
próprio ex-juiz Sergio Moro admitiu que seu processo não envolvia desvios da
Petrobrás investigados na Lava Jato.
A
decisão (...) caracteriza mais uma ilegalidade e um gesto de perseguição a
Lula, ao negar-lhe arbitrariamente as prerrogativas de ex-presidente da
República e ex-Comandante Supremo das Forças Armadas (...) O Partido dos
Trabalhadores exige que os direitos de Lula e sua segurança pessoal sejam
garantidos pelo estado brasileiro, até que os tribunais reconheçam a sua
inocência, a parcialidade da sentença de Moro e a ilegalidade da prisão, onde
quer que seja cumprida.” Declarou a presidenta
nacional do PT, Gleisi Hoffmann, em
nota.
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