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Da crise, econômica, institucional, política,
instalada em 2016 até às medidas de austeridade do atual governo federal, a
realização de concursos públicos federais diminuíram drasticamente adiando o
sonho de milhares de brasileiras e brasileiros que buscavam uma carreira no
Estado.
Em menos de uma década, o número de
contratações de servidores federais caiu para quase um sexto do que era. Se em 2010, foram admitidos 296 mil servidores, em 2018 (o dado mais recente), foram 50,7 mil, segundo dados da Relação
Anual de Informações Sociais (Rais),
da Secretaria do Trabalho, compilados pela consultoria LCA.
Sem concursos novos, o funcionalismo deixou
de ser reposto e, por enquanto, não há autorização para que sejam feitos
concursos federais este ano de carreiras civis, apenas militares. Segundo o Ministério da Economia, 22 mil servidores federais devem se
aposentar este ano. Até 2022, a
previsão é de que cerca de 60 mil
deixem o serviço público.
A equipe econômica do governo Bolsonaro
decidiu travar seleções de servidores até que passe no congresso a proposta de
reforma administrativa que, na prática, deverá inibir ainda mais a realização
de concursos, assim como acabar com a estabilidade do servidor.
Brasília, considerada capital dos concursos
públicos, viu mais da metade de seus cursinhos preparatórios fecharem as
portas. Os que ainda se mantêm passaram a focar em vagas municipais e
estaduais.
Fonte: Exame
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