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Muitos que contribuíram para a propagação de
falso moralismo ou pura demagogia sobre “como destinar dinheiro para combater a
crise” esquecem que vivemos uma grande injustiça social com um sistema de
impostos que beneficia os mais ricos e cobram dos mais pobres.
O sistema de impostos brasileiro tem
mecanismos que isentam do Imposto de Renda das pessoas físicas as camadas de
alta renda, por exemplo, quem ganha mais de 240 salários mínimos mensalmente
tem cerca de 70% da renda isenta de impostos. Assim, nosso país, tem a maior
concentração de renda do mundo entre o 1% mais rico.
É o que defendem a Federação Nacional do
Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco),
a Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip), os Auditores Fiscais pela
Democracia (AFD) e o Instituto
Justiça Fiscal (IJF). Eles
divulgaram um documento, nesta terça (23),
com 14 propostas para serem implementadas a fim de amenizar os impactos econômicos
da Covid-19 no país.
Se o governo federal tivesse pulso para taxar
os super-ricos poderíamos ter em caixa R$
272 bilhões para serem usados contra a crise econômica, que será
aprofundada pela crise de saúde pública produzida pelo coronavírus, assim como
na saúde.
Desse total, R$ 100 bi iriam para um Fundo Nacional de Emergência. Os recursos
para abastecê-lo sairiam da tributação da renda e do patrimônio dos super-ricos
através da taxação de dividendos, grandes heranças e fortunas, entre outras
medidas.
Para os detentores das grandes fortunas
significaria muito pouco, para milhões de brasileiros significaria sobreviver
com dignidade.
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