Sem direito à quarentena e sujeitos à
informalidade, os entregadores de aplicativos organizam uma paralisação
nacional marcada para a próxima quarta-feira, dia 1º de julho. Os trabalhadores
exigem melhores condições de trabalho e a suspensão de bloqueios arbitrários
realizados frequentemente pelas empresas como Rappi, Ifood, Loggi e UberEats.
Estão na lista de reivindicações uma taxa
mínima de R$2 por quilômetro
percorrido, auxílio-lanche, auxílio oficina e borracharia e medidas protetivas
contra roubos e acidentes.
Há a estimativa de que 98% dos entregadores integrem
a paralisação da próxima semana.
Mas, ainda assim, o movimento ressalta que o apoio da população é essencial.
COMO
VOCÊ PODE AJUDAR?
Por meio das redes sociais, os entregadores
estão usando a #ApoieoBrequedosApps para orientar a população sobre como se
solidarizar ao movimento por condições mais dignas de trabalho. Confira as
dicas dos motoboys:
1) Não peça comida pelos aplicativos
Os trabalhadores indicam que os usuários
aproveitem o dia de paralisação para cozinhar e priorizar a comida caseira. De
acordo com eles, as empresas costumam liberar cupons de desconto nos dias de
mobilizações, com o objetivo de enfraquecê-las.
A campanha pede que no dia 1º de junho, as pessoas
cozinhem sua própria comida e compartilhem uma foto com a #ApoioBrequedosApps. Se for mesmo necessário, a orientação é que a
refeição seja comprada direto no restaurante escolhido.
2)
Avalie os apps negativamente
A segunda forma de ajudar a mobilização é
acessar as lojas de aplicativos do seu smartphone, como Google Play e Apple
Store, e avaliar as apps das empresas de delivery com a menor nota possível. Os
entregadores também sugerem postagem de comentários em apoio à paralisação nas
lojas de apps para chamar atenção de outros usuários.
3)
Ajude na divulgação
Os motoboys apontam que outro modo essencial
para ajudá-los é compartilhar materiais sobre a paralisação o máximo possível.
Fonte:
Brasil de Fato
https://www.brasildefato.com.br/2020/06/29/entregadores-de-aplicativos-pedem-apoio-da-populacao-para-paralisacao-nacional
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