Em Pernambuco o povo Pankararu resiste e
clama por paz desde que reconquistaram seu território, na justiça, num processo
de desintrusão de área situada nos municípios de Jatobá, Petrolândia e Tacaratu, no sertão pernambucano. Alguns
ex-posseiros não aceitaram a decisão.
Casas alvejadas por tiros, bilhetes,
derrubada de árvores sagradas, devastação de hortas ilustram o terror
psicológico a que as comunidades estão submetidas desde a conquista do que lhes
é seu por direito.
O tom sobe no final de julho com uma placa
instalada dentro do território demarcado e a inscrição de nomes de indígenas
marcados para morrer.
As lideranças receiam o derramamento de
sangue e o iminente conflito.
No início de junho o procurador da República
no município de Serra Talhada, André
Estima de Souza Leite, assinou um despacho cobrando a atuação da Fundação
Nacional do Índio (Funai), Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Polícia Federal (PF) no caso. “A Funai precisa prestar
assistência aos indígenas e fiscalizar o território. Ao Ibama cabe verificar o
dano ambiental. E a PF tem o papel de apurar os crimes”, detalha Souza
leite.
No entanto, a quem se recorre quando o
aparelhamento está posto, a violência é estimulada, a ciência é negada e, em
reunião ministerial pudemos ouvir: “Odeio
esse negócio de povo indígena”?
Suas vidas correm riscos pela própria
pandemia de Covid-19, que tem sua letalidade negada constantemente pelo
presidente, somada ainda há violência psicológica que poderá se converter em
massacre logo.
A rede de resistência e enfrentamento precisa
ser articulada junto aos movimentos sociais e organizações que defendem a
pauta, somada à fé ancestral encantada para sobreviver a mais uma triste página
da nossa história.
Para ler a publicação acerca da ameaça às
lideranças marcadas para morrer, segue:
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