Imagem: Acervo MST |
O Movimento dos Sem Terra (MST) vem realizando ações de solidariedade desde o início da pandemia em março, com doação de toneladas de alimentos oriundos da Reforma Agrária, produzidos sem veneno nos assentamentos e acampamentos de todo país, entrega de máscaras e marmitas solidárias a moradores de rua, somado a essas ações surgiu o projeto dos agentes populares de saúde.
Através de cursos serão formados os agentes
populares que deverão atuar em suas próprias comunidades levando conhecimento e
cuidado acerca do coronavírus. O curso é
uma proposta e parceria da campanha Mãos
Solidárias, junto da Universidade
Federal de Pernambuco, a Universidade
Estadual de Pernambuco e a Fiocruz
(Fundação Oswaldo Cruz) e é composto por três módulos, com uma carga horária
total de 20 horas.
Em Petrolândia,
sertão de Pernambuco, através da coordenadora Sandra, aconteceu hoje o primeiro dia de formação na sede do Sindicato
Rural respeitando os protocolos de limite máximo de participantes,
distanciamento, uso de máscara e álcool em gel.
A carga horária será dividida em atividades
presenciais (tempo escola) e modalidade de dispersão, onde os agentes irão às
ruas, de casa em casa, com toda proteção, levando o conhecimento aos moradores.
Pudemos participar desse primeiro momento que
se dividirá: primeiro módulo “Conhecendo o vírus”, com o ensino
dos sintomas do novo coronavírus e como tratá-los. O segundo módulo se chama “Cuidando
da minha comunidade”, com a identificação dos grupos de risco e
orientação aos infectados e também cuidadores, o terceiro e último “Sem
Direitos Não Dá Para Ficar em Casa” e tem como foco fomentar a
solidariedade para que seja possível o isolamento social.
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