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Na primeira reunião ordinária da Câmara de Vereadores acontecida ontem (27), às 10h00min, da legislatura 2021/2024. Com participação restrita à mídia local em função da pandemia pelo novo Coronavírus, os trabalhos foram conduzidos pelo presidente da casa, Dedé de França (MDB), o secretário Gil da Cesta Básica (PSL) não contou com a vice, Adelina Martins (PODEMOS) que faltou à reunião.
Vereadores presentes: Jeferson Técio de João Vicente (PSB), Said Sousa (PODEMOS), Fabrício Cavalcante (PTB), Joilton Pereira (PTB), Sílvio Rogério (SOLIDARIEDADE), Evaldo da Melancia (SOLIDARIEDADE), Naldo da Ambulância (PSD) e Nego Almeida (REPUBLICANOS).
INDICAÇÕES
O vereador Jeferson Técio (PSB) apresentou quatro indicações: construção de ciclovia e de um porto náutico, além de mais duas para a saúde. O vereador Sílvio Rogério (SOLIDARIEDADE) apresentou indicação para incentivo da psicultura e placas indicativas no portão de entrada da velha Barreiras. O vereador Said Sousa (PODEMOS) apresentou indicação com providências cabíveis no sentido de interceder junto à COMPESA distribuição de água encanada para o Bairro Novo Horizonte.
FALAS NA TRIBUNA
Dos dez vereadores presentes, apenas três fizeram uso da palavra. Joiton Pereira e Sílvio Rogério fizeram uma fala comedida de agradecimento e parabenizando as indicações e moções apresentadas. Joilton teve a oportunidade de rebater a nota do atual presidente Dedé de França, que o acusa de deixar rombo no orçamento da casa, mas não o fez.
Said Sousa poderia ter mostrado a transparência que prometeu em campanha justificando o polêmico vídeo em que aparecia ao lado de muitos maços de reais que resultou em investigação do Ministério Público culminando em ação da Polícia Civil de busca e apreensão em sua casa, mas optou usar a tribuna para criticar o trabalho da mídia local querendo ensinar-nos como devemos nos comportar.
O QUE INTERESSA NÃO FOI FALADO
Com temas importantes que afligem a população, como a ainda indefinida situação dos servidores públicos que não receberam os vencimentos do mês de dezembro nem ouviram ao menos uma previsão de quando receberão, além dos dois escândalos, levantados na própria casa, de corrupção e improbidade, a câmara, estranhamente, optou pelo silêncio aos temas.
Nenhuma informação sobre comissão de ética para apuração dos fatos que, se foi instalada, não teve sua composição informada à população ou mesmo encaminhamentos acerca da transição de governo e os prejuízos causados aos servidores. Nada. O “silêncio ensurdecedor” joga água fria nos eleitores que ainda se interessam pela política e creem que uma nova forma política, transparente e propositiva, possa ser realizada pela composição da casa legislativa que foi quase que inteiramente renovada.
A sensação deixada é que temos um poder fiscalizador convertido em conivente. Mas essa foi só a primeira de muitas que ainda virão.
Próxima está marcada para o dia 10 de fevereiro.
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