O Congresso Nacional entrou de recesso, mas um tema votado no fim da semana passada está mobilizando os parlamentares mesmo no período de folga: a aprovação do fundão eleitoral no valor de R$ 5,7 bilhões.
O valor, considerado alto, repercutiu mal na sociedade e gerou pressão sobre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Ele tem sinalizado que vai vetar, só que seus aliados, inclusive os filhos, votaram a favor da proposta.
O presidente da República tem o poder de vetar a proposta. Isso coloca Bolsonaro diante de um dilema político: se ele vetar o fundão, gerará insatisfação em setores importantes da sua base parlamentar. Se não vetar, se desgastará com seu eleitorado mais fiel, que votou no presidente esperando, entre outros pontos, um saneamento da política.
Quando foi aprovado o fundo de R$ 2 bilhões para 2020, Bolsonaro também disse que a tendência era vetar. E acabou sancionando o valor.
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