PEC DOS PRECATÓRIOS: MAIORIA DOS DEPUTADOS FEDERAIS DE PERNAMBUCO VOTARAM CONTRA PROJETO QUE PREJUDICA PROFESSORES E APOSENTADOS

 

Imagem: Fábio Rodrigues/Agência Brasil

Precatórios são dívidas obtidas pela União em condenações na Justiça. No caso da educação, referentes ao antigo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), que vigorou de 1997 a 2006. 60% desse valor deveria ser destinado aos salários dos docentes.

No entanto a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 23/2021 – apelidada de “PEC dos Precatórios” altera a forma de quitar a dívida servindo tanto para viabilizar o Auxílio Brasil, programa que substitui o Bolsa Família, como abre caminho para furar o teto de gastos e jogar recursos na campanha eleitoral de 2022, prejudicando milhares de professoras, professores, aposentados.

COMO VOTOU A BANCADA DE DEPUTADOS FEDERAIS DE PERNAMBUCO?

A PEC passou no primeiro turno de forma apertada com apenas quatro votos a mais do que precisava para passar para a segunda votação, conquistando 312 votos a favor.

Dos 25 deputados pernambucanos 9 votaram a favor do projeto que tira recursos de professores e aposentados, 4 não compareceram e 12 votaram contra.

Votaram a favor da PEC: André Ferreira (PSC), Augusto Coutinho (Solidariedade), Eduardo da Fonte (PP), Fernando Monteiro (PP), Ossesio Silva (Republicanos), Pastor Eurico (Patriota), Sebastião Oliveira (PL), Silvio Costa Filho (Republicanos) e Wolney Queiroz (PDT);

Faltaram à votação: Felipe Carreras (PSB), Fernando Filho (DEM), Luciano Bivar (PSL) e Ricardo Teobaldo (Podemos);

Votaram contra: Carlos Veras (PT), Danilo Cabral (PSB), Daniel Coelho (Cidadania), Gonzaga Patriota (PSB), Marília Arraes (PT), Milton Coelho (PSB), Raul Henry (MDB), Renildo Calheiros (PCdoB), Tadeu Alencar (PSB), Fernando Rodolfo (PL), André de Paula (PSD) e Túlio Gadelha (PDT).

A votação em segundo turno da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 23/2021, acontecerá na próxima terça (9) pela manhã. Sindicatos orientam a pressão nas redes para que os deputados federais de seus estados mudem esse cenário.

Fonte: Diário de Pernambuco