Foto: Acervo SINTEPE |
Hoje (23) aconteceram assembleias para definir
os rumos das negociações entre os governos estadual e municipal quanto ao
reajuste salarial dos professores. A primeira aconteceu no Teatro Boa Vista
(Recife) com o SINTEPE. Fernando Melo, presidente do sindicato, declarou que o
posicionamento junto aos trabalhadores é manter o reajuste em 13,01% para toda
a categoria (o governo ofereceu 13,01% para o magistério e 0,89% para docentes
com nível superior).
Fernando Melo, presidente do SINTEPE. Foto:Acervo SINTEPE |
A categoria optou por fazer mobilização e
paralisar as atividades por dois dias (quarta e quinta). Uma nova reunião de
negociação está marcada para o dia 30 na secretaria de administração. Em
protesto cerca de 2 mil professores fizeram passeata até o Palácio do Governo.
Para os servidores estaduais que trabalham em Petrolândia o núcleo regional do SINTEPE convida todos a participarem de uma roda de conversa na câmara de vereadores na quinta-feira (26) a partir das 15:30hrs. A sugestão é que os professores e demais profissionais da educação se reúnam amanhã e quarta para discutir e montar reivindicações locais relacionadas a temas que afligem o professor: SIEPE, DIÁRIOS DE CLASSE, VIOLÊNCIA, BUROCRACIA, METAS COM PRAZOS ABUSIVOS, ASSÉDIO MORAL entre outras possíveis reclamações para que seja encaminhado ao conhecimento de Dilma Marques, gestora da GRE (Gerência Regional de Educação) em Floresta.
CORPO DOCENTE DA REDE MUNICIPAL
Em Petrolândia, na câmara de vereadores,
Evaldo e Sebastião, representantes do SINPRO, apresentaram o acordo com o
prefeito que foi aprovada por unanimidade pela categoria. O acordo firma
compromisso de reajustar o salário em 13,01% em Abril com efeito retroativo a
Janeiro. Ficou definido para Julho o envio do Projeto de Lei com reajuste para
gratificações como difícil acesso e exercício de magistério, além da avaliação
por desempenho.
Foto: Daniel Filho |
O corpo docente municipal ficou com o sabor
da vitória, na rede estadual a angústia de ver a extensão da prática de Eduardo
Campos agora na figura de Paulo Câmara. Ao governo que prometeu dobrar o
salário dos professores até o fim de seu mandato, fica a ameaça de enfrentar
sua primeira grande greve.
Foto: Daniel Filho |
Foto: Daniel Filho |
Foto: Daniel Filho |
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