As negociações entre comissão do SINTEPE e
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO avançam para um consenso acerca do tema REPOSIÇÃO DE
AULAS.
Desmentindo notícia repercutida pelo DIÁRIO
DE PERNAMBUCO afirmando (apenas na manchete, por sinal) que os professores só receberiam
os dias parados APÓS a reposição das aulas. Representação da comissão afirma
que todo o dinheiro descontado será devolvido ainda esse mês.
Sobre como será o calendário de reposição o
debate caminha para um consenso sobre a autonomia das escolas, respeitando as
características de cada comunidade, definirem, em conjunto, a melhor forma de
reposição.
A Secretaria de Educação, até aqui, parece
compreender a importância da reposição do conteúdo e não na punição a grevistas
e estudantes. Se avançar sobre esse aspecto a decisão passará a ter um viés
construtivista e democrático em vez de repressor, devendo ser definida em
consenso junto a representações de estudantes, pais, professores e gestão.
Consideraram, ainda, a possibilidade de utilizar
dois dias pós-recesso escolar, dedicados a formação continuada e planejamento,
como dias letivos (esse mês previstos no calendário para os dias 30 e 31 de
Julho). Projeto de intervenção pedagógica e cultural, tais como mostras de
cinema, feira de ciências, aulas de campo nos finais de semana, poderão ser
considerados como dias repostos.
SIEPE
x DIÁRIOS DE CLASSE
Recebemos queixas de diversos professores
acerca da sempre polêmica relacionada à inserção de dados referentes ao
cotidiano escolar dos estudantes. Em publicação oficial do SINTEPE, em acordo
com a Secretaria de Educação em 2013, ficou disposto que o professor NÃO FARIA
O MESMO TRABALHO DUAS VEZES, como pode ser lido ao lado. Esse ponto parecia definido, mas eis que chega uma
nova (des)orientação a contrariar e revogar o acordo.
Apresentado por coordenadores de apoio nas
aulas-atividade, seguindo determinações das respectivas Gerências Regionais de
Educação, foi apresentada a INSTRUÇÃO NORMATIVA DE AVALIAÇÃO n°04/2014 de 18 de
Dezembro de 2014, cujo artigo 14 trata da participação do professor na
operacionalização dessas informações. Segundo o artigo caberá ao professor o preenchimento
de TODOS os dados do diário de classe, tanto na versão impressa, quanto
eletrônica. Um retrocesso a afogar ainda mais o já desgastante trabalho burocrático
do professor, já debatido nesse espaço sobre o título: A buRRocratização atrapalha
o trabalho docente. O texto pode ser relido no link abaixo:
A denúncia já foi encaminhada ao sindicato
dos professores que afirmou o compromisso de levar à mesa de negociação essa
normativa abusiva buscando revoga-la.
Blog aguarda posicionamentos oficiais para
divulgação em breve.
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