quarta-feira, 1 de julho de 2015

UMA ALTERNATIVA PARA PETROLÂNDIA COMEÇA A SE DESENHAR por RONALD TORRES

Aconteceu no último dia 29 de junho de 2015 no auditório do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Petrolândia uma reunião que contou com representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, do próprio Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Petrolândia, entre eles o presidente do Sindicato o Sr. José Maurício, representantes de Associações de Trabalhadores Rurais e membros da coordenação estadual da tendência EPS do PT os companheiros Carlos e Jailson.
O motivo da reunião era discutir a atual conjuntura do PT a nível nacional e consequentemente no plano municipal, além disso, traçar estratégias de luta e de fortalecimento do Partido dos Trabalhadores nas bases, resgatando um diálogo mais próximo com os movimentos sociais e sindicatos perdidos ao longo desses doze anos de governo PTista.
Padilha, membro da coordenação da Esquerda Popular Socialista (EPS), lembrou as realizações feitas ao longo de 13 anos do PT no governo federal, criticou os ataques ao governo da presidenta Dilma Rousseff e os que o partido vem sofrendo, oriundos de setores conservadores e golpistas da sociedade, inconformados com o resultado das urnas.A nova realidade brasileira transformada, principalmente, pelo projeto de governo protagonizado pelo PT, coloca para seus militantes desafios urgentes como a ação política de esquerda no cotidiano da população, não apenas nos períodos eleitorais, colocou Padilha.
Ao longo do debate e da avaliação foram citadas várias estratégias de fortalecimento do partido e das transformações que ele representa. Ficou acordado que é preciso mudar, não cair no fatalismo de que só ganhar eleição é o que interessa, é preciso recuperar a credibilidade do partido frente ao descrédito que o PT tem ganhado depois da ofensiva da mídia de desmoralização do partido, dos seus representantes e de todos os elementos que representam a luta dos trabalhadores (a bandeira vermelha, o punho erguido, as ferramentas, etc.).
Nesse sentido, foi consenso do grupo que estava presente que para 2016 é preciso:
A ocupação das ruas, participando ativamente das mobilizações convocadas pelas centrais sindicais e movimentos populares por mais direitos, mais democracia e reformas estruturais;

Fortalecer a capacidade de formulação política e análise da realidade;

Construir uma política de comunicação de massas que articule impressos (jornais e revistas), rádio, televisão e redes sociais;

Organizar a atuação e a influência de massas do petismo entre os jovens, através de uma juventude militante e de massas, que supere seu profundo processo de dispersão e desorganização.

Antes do término da reunião, foi discutido o atual cenário político do município e as possíveis alianças. Além disso, ficaram encaminhados dois momentos (ainda sem data marcada) de filiação, um menor com os militantes mais próximos do partido aqui em Petrolândia, e um segundo possivelmente no mês de agosto com um grande ato de filiação com a presença de representantes do PT a nível estadual e nacional. 

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