segunda-feira, 20 de junho de 2016

PARA APOIO DOS NOSSOS EDUCADORES E ESTUDANTES DO CAMPO


"A Educação no campo precisa valorizar ainda mais a realidade de quem vive e trabalha na terra, fortalecer o vínculo do professor com a escola e oferecer mais vagas tanto na segunda etapa do Ensino Fundamental como no Médio", afirma Mônica Castagna Molina, docente da Universidade de Brasília (UnB).
Muitas vezes é tratada com descaso a educação no campo é realidade na vida de diversos profissionais de educação e estudantes em Petrolândia.
O vínculo com a terra e sua função social, o respeito aos saberes trazidos pelos estudantes da comunidade e suas necessidades específicas.

UM POUCO DA HISTÓRIA

Para garantir, pelo menos em lei, uma escola adequada, os moradores da área rural batalharam muito. O ensino, durante anos, apenas preparou os estudantes para trabalhar nas cidades. Os movimentos populares dos anos 1980, como o dos Trabalhadores Sem Terra (MST), pediram mudanças. "Uma das principais conquistas foi a inclusão do tema na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em 1996", pontua Maria Antonia de Souza, professora de pós-graduação do curso de Educação da Universidade Tuiuti do Paraná. Outros documentos oficiais em que também há preocupação com os âmbitos pedagógico e político são expressão das lutas dos povos do campo, como as Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo e as diretrizes complementares. 
Em 2004, o MEC criou a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), que tem entre suas atribuições a de gerenciar diversos programas voltados à melhoria das condições de ensino no meio rural. Um deles é o Escola Ativa, com metodologia voltada para salas multisseriadas - existem mais de 50 mil escolas no país que têm uma sala só, reunindo crianças de diversas idades. Outra iniciativa é o Programa de Apoio à Formação Superior em Licenciatura em Educação do Campo (Procampo), que tem como objetivo investir na formação em serviço de professores dos anos finais do Ensino Fundamental - principalmente os que têm o Ensino Médio e não frequentam uma universidade.
Em Petrolândia a modalidade é ofertada ainda como o EJA Campo. O Blog Gota D’Água milita em defesa desse direito e escreveu sobre dois grandes momentos nos assentamentos. As matérias EDUCAÇÃO NO CAMPO (cobertura de formatura no assentamento Canaã) e QUANDO COMEÇA A MENTIRA NA EDUCAÇÃO (análise de nossas percepções acerca da temática) podem ser lidas ou relidas nos links abaixo:

EDUCAÇÃO NO CAMPO

QUANDO COMEÇA A MENTIRA NA EDUCAÇÃO

MATERIAL SOBRE EDUCAÇÃO NO CAMPO

O Blog teve acesso, pela assessoria do Movimento dos Sem Terra (MST), links que dão acesso a diversos livros, textos e trabalhos acadêmicos sobre a temática que podem e devem contribuir para a formação acadêmica e pesquisa de todos os envolvidos.
“Essa ciranda não é minha só, ela é de todos nós: a educação das crianças sem terrinha no MST”;
“O cotidiano pedagógico de professores e professoras em uma escola de assentamento do MST: Limites e Desafios”;
“Formação de Professores e Demandas dos Movimentos Sociais: A Universidade Necessária”;
“A alfabetização como instrumento de trabalho e luta na zona rural” são apenas alguns diversos títulos disponíveis no formato PDF nos dois links que seguem:



“Não vou sair do campo pra pode ir pra escola, educação do campo é direito e não esmola”
Refrão de canção entoada pelo Movimento dos Sem Terra


Fonte de pesquisa: Site Nova Escola

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