"A Educação no campo precisa valorizar
ainda mais a realidade de quem vive e trabalha na terra, fortalecer o vínculo
do professor com a escola e oferecer mais vagas tanto na segunda etapa do
Ensino Fundamental como no Médio", afirma Mônica Castagna Molina, docente da
Universidade de Brasília (UnB).
Muitas vezes é tratada com descaso a educação
no campo é realidade na vida de diversos profissionais de educação e estudantes
em Petrolândia.
O vínculo com a terra e sua função social, o
respeito aos saberes trazidos pelos estudantes da comunidade e suas
necessidades específicas.
UM
POUCO DA HISTÓRIA
Para garantir, pelo menos em lei, uma escola
adequada, os moradores da área rural batalharam muito. O ensino, durante anos,
apenas preparou os estudantes para trabalhar nas cidades. Os movimentos
populares dos anos 1980, como o dos
Trabalhadores Sem Terra (MST),
pediram mudanças. "Uma das principais conquistas foi a inclusão do tema na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em 1996", pontua Maria Antonia de Souza, professora de
pós-graduação do curso de Educação da Universidade Tuiuti do Paraná. Outros
documentos oficiais em que também há preocupação com os âmbitos pedagógico e
político são expressão das lutas dos povos do campo, como as Diretrizes
Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo e as diretrizes
complementares.
Em 2004, o MEC criou
a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), que tem entre suas atribuições
a de gerenciar diversos programas voltados à melhoria das condições de ensino
no meio rural. Um deles é o Escola Ativa, com metodologia voltada para salas
multisseriadas - existem mais de 50 mil escolas no país que têm uma sala só,
reunindo crianças de diversas idades. Outra iniciativa é o Programa de Apoio à
Formação Superior em Licenciatura em Educação do Campo (Procampo), que tem como
objetivo investir na formação em serviço de professores dos anos finais do Ensino
Fundamental - principalmente os que têm o Ensino Médio e não frequentam uma
universidade.
Em Petrolândia a modalidade é ofertada ainda
como o EJA Campo. O Blog Gota D’Água milita
em defesa desse direito e escreveu sobre dois grandes momentos nos
assentamentos. As matérias EDUCAÇÃO NO CAMPO (cobertura de formatura no
assentamento Canaã) e QUANDO COMEÇA A MENTIRA NA EDUCAÇÃO (análise de nossas
percepções acerca da temática) podem ser lidas ou relidas nos links abaixo:
EDUCAÇÃO
NO CAMPO
QUANDO
COMEÇA A MENTIRA NA EDUCAÇÃO
MATERIAL
SOBRE EDUCAÇÃO NO CAMPO
O Blog teve acesso, pela assessoria do
Movimento dos Sem Terra (MST), links que dão acesso a diversos livros, textos e
trabalhos acadêmicos sobre a temática que podem e devem contribuir para a
formação acadêmica e pesquisa de todos os envolvidos.
“Essa
ciranda não é minha só, ela é de todos nós: a educação das crianças sem
terrinha no MST”;
“O
cotidiano pedagógico de professores e professoras em uma escola de assentamento
do MST: Limites e Desafios”;
“Formação
de Professores e Demandas dos Movimentos Sociais: A Universidade Necessária”;
“A
alfabetização como instrumento de trabalho e luta na zona rural” são
apenas alguns diversos títulos disponíveis no
formato PDF nos dois links que
seguem:
“Não
vou sair do campo pra pode ir pra escola, educação do campo é direito e não
esmola”
Refrão
de canção entoada pelo Movimento dos Sem Terra
Fonte de pesquisa:
Site Nova Escola
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