Recentemente vereadores de oposição lançaram enquete para
saber da população se a mesma aceita a transferência da isenção de impostos
promovida pela prefeitura em favor da construtora que deve arcar com a construção
de casas do programa Minha Casa, Minha Vida (governo federal) em aumento de
impostos municipais (IPTU, UFM).
Segue, na íntegra, nota do vereador,
professor Evaldo:
“Nota à Imprensa e a população de Petrolândia, PE
O
motivo pelo qual nos reportamos aos amigos da imprensa e a população
petrolandense, a parte que tem acesso aos referidos meios de comunicação a
APROVAÇÃO de um Projeto de Lei que tramita na Câmara Municipal, e que no nosso
entendimento, tem impacto direto no dia a dia de todos os petrolandenses. Como o Projeto tem teores que podem impactar
diretamente na vida da população do município
nada mais justo do que consultá-la para saber a opinião e a posteriori
tomar a decisão devida de forma que a mesma nao venha a ser prejudicada.
O Projeto em questão é o que trata da isenção
de impostos por parte do município em favor da Construtora que irá construir as
casas populares anunciadas recentemente há poucos dias atrás nos meios de
comunicações do município. Ocorre que de acordo com a construtora as referidas
casas só serão construídas se o município isentar os impostos. A questão que
precisamos ouvir a população é: Sendo que o município para dispensar os citados
impostos precisa fazer a compensação, ou seja, aumentar outros impostos para
suprir a quantia que será isenta e desta
forma a compensação será feita com um aumento de 20% no IPTU do Município em
2018, 20% no IPTU em 2019, 20% no IPTU em 2020 e um aumento de 17,7% aproximadamente
na UFM ( Unidade Financeira Municipal) que está presente em todas as taxas
cobradas pelo município.
Assim
sendo nós vereadores ou pelo menos parte deles queremos que os nobres colegas
blogueiros lancem enquetes para saber da população se a mesma é a favor da
construção das casas mediante os aumentos referidos ou se é contra aos aumentos
mesmo sabendo que desta forma as casas não serão construídas.”
Segundo encaminhado a nosso blog o resultado
não poderia ser diferente: a população não aceita pagar essa conta e a decisão,
de atender ou não o clamor popular, agora compete aos vereadores e prefeita.
Em um cenário de desemprego/sub emprego,
altos impostos e pouca reversão em serviços públicos de qualidade a resposta ao
questionamento não poderia ser diferente.
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