Tanumakaru, avó que criou Lulu Kamyurá
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A revista Época apurou e lançará amanhã reportagem completa que mostra como a
filha adotiva de Damares Alves,
ministra da Mulher, da família e dos Direitos Humanos, pode ter sido fruto de
sequestro.
A equipe
de reportagem foi ao Xingu até a aldeia Kamayurá,
no centro da reserva indígena no norte de Mato Grosso, é o berço de Kajutiti Lulu Kamayurá, de 20 anos.
Damares a apresenta como sua filha adotiva, porém a adoção nunca foi
formalizada legalmente.
Lulu nasceu em 20 de maio de 1998, segundo
seu registro e a condição em que a menina, então com 6 anos de idade, foi
retirada da aldeia é motivo de polêmica entre os índios.
Imagem: Extra |
A tribo afirma que a menina foi retirada
irregularmente, pela então missionária evangélica Damares, acompanhada de outra
missionária, Márcia Suzuki, sob o pretexto de fazer um tratamento bucal, no
entanto Lula nunca mais voltou.
Em Brasília, procurada pela revista, a
ministra se recusou a dar entrevistas.
TRÁFICO,
SEQUESTRO E EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS
Há meses a ONG Atini, fundada por Damares, se tornou alvo de acusações do
Ministério Público e de indigenistas, que falaram em tráfico e sequestro de
crianças e incitação ao ódio contra indígenas.
Em 2016,
a Polícia Federal pediu à Fundação Nacional do Índio (Funai) informações sobre supostos casos “de exploração sexual e tráfico de índios”. No despacho estaria a
ONG de Damares e outras duas. A informações são do jornal Folha de S. Paulo.
A futura ministra deixou a ONG em 2015,
quando passou a atuar no gabinete de Magno Malta e se a FUNAI passar a ser de
responsabilidade de sua pasta, obviamente, as investigações sofrerão prejuízos.
Fontes: Época, Carta Capital, Folha de
São Paulo
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