Vazamentos de áudios de chefe de Estado. Impeachment
de presidenta sem crime. Condução coercitiva sem antes apresentar intimação. Assassinatos
de parlamentares e líderes de movimentos sociais. Retirada do líder das
pesquisas para presidência com prisão sem provas e julgamento em diversas
instâncias em tempo recorde. Juiz que retira o líder das pesquisas do pleito,
posteriormente, ganha cargo político no governo eleito. Tentativa de
assassinato a parlamentares de esquerda. Ameaças forçam parlamentar a renunciar
seu mandato e se esconder. Ligação de presidente e familiares com grupos de milícias...
Parecem fatos retirados de algum livro de
história que mostram uma das diversas ditaduras sofridas na América Latina, mas
é o recente e atual rumo para qual a democracia do Brasil está sendo levada.
Estado de exceção e ditadura não são
imposições imediatas, mas construídas gradativamente com mudanças de regras constitucionais
de forma seletiva.
PRESO
POLÍTICO
A justiça brasileira (vide Sérgio Moro, governo
Bolsonaro e seus capachos) de forma inescrupulosa retiram direitos básicos ao
preso político Lula. As últimas decisões de impedir que o ex-presidente receba
visitas de religiosos e acompanhe o enterro do próprio irmão rasgam direitos
humanos básicos escancarando uma ditadura que, se não freada, pode vir a ser
tão ou mais cruel que as que vivemos num passado não tão distante.
Como as democracias morrem? O judiciário e a grande
mídia responderam.
A todos nós foi negado o direito de
acompanhar o enterro.
Artigo
de opinião por Daniel Filho
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