Imagem: reprodução NBR |
Como previsto Jair Bolsonaro assinou nesta terça-feira (15) o decreto que flexibiliza a posse de armas no país.
“Como o povo soberanamente decidiu, para
lhes resguardar o direito à legítima defesa, vou agora, como presidente, usar
esta arma”, afirmou Bolsonaro, mostrando a caneta como
se fosse sua arma.
“O povo decidiu por comprar armas e
munições e nós não podemos negar o que o povo quis nesse momento”,
disse em seu discurso. Bolsonaro usou um conceito inexistente na Constituição e
nas leis do país, o do “cidadão de bem”,
que seria o privilegiado com a liberação do uso das armas. Segundo ele, o
decreto é para garantir que o “cidadão de bem possa ter a sua paz dentro
de casa”. No discurso ele disse ainda que “o cidadão de bem, com toda
certeza, poderá fazer uso dessas armas”.
O decreto passa a permitir que seja possível deter a posse de até quatro armas e amplia a validade do registro para 10 anos.
A flexibilização da posse e do porte de armas
é rejeitada pela maioria dos brasileiros (61%) como mostrou pesquisa da Datafolha divulgada em 31 de Dezembro.
Leia
a íntegra do texto:
Nenhum comentário:
Postar um comentário