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Depois de
ser acusado de liderar um esquema de corrupção com candidaturas laranjas em
Minas Gerais e ser diretamente pressionado pelo vice-presidente Hamilton
Mourão, Marcelo Álvaro Antônio foi exonerado da chefia do ministério do
Turismo; a decisão foi publicada no Diário Oficial da União na madrugada desta
quarta-feira (6); ele toma agora posse como deputado federal na Câmara (não
havia feito isso até então)
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Depois de ser acusado de liderar um esquema de corrupção com candidaturas
laranjas em Minas Gerais e ser diretamente pressionado pelo vice-presidente
Hamilton Mourão, Marcelo Álvaro Antônio foi exonerado da chefia do ministério
do Turismo. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União na madrugada
desta quarta-feira (6). Ele toma agora
posse como deputado federal na Câmara (não havia feito isso até então).
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo relembra
o caso: "após indicação do PSL de Minas
Gerais, presidido à época por Álvaro Antônio, o comando nacional do partido do
presidente Jair Bolsonaro repassou R$ 279 mil a quatro candidatas. O valor
representa o percentual mínimo exigido pela Justiça Eleitoral (30%) para
destinação do fundo eleitoral a candidatas mulheres. Dos R$ 279 mil repassados, ao menos R$ 85 mil foram parar
oficialmente na conta de quatro empresas que são de assessores, parentes ou
sócios de assessores de Álvaro Antônio."
E
acrescenta: "apesar de figurar entre os 20 candidatos do PSL no país que
mais receberam dinheiro público, essas quatro mulheres tiveram desempenho
insignificante. Juntas, receberam pouco mais de 2.000 votos, em um indicativo de
candidaturas de fachada, em que há simulação de alguns atos reais de campanha,
mas não empenho efetivo na busca de votos."
Fonte: Brasil 247
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