Imagem: reprodução |
Em
resposta ao artigo de opinião “Vendedores de ilusão: caso da usina nuclear de
Pernambuco”, do professor Heitor
Scalambrini Costa, a assessoria do deputado estadual Alberto Feitosa (Solidariedade),
citado no artigo, procurou a redação do Blog
Gota D’Água para garantir o direito de resposta em defesa do projeto.
O
deputado assina o artigo de opinião que você, leitor, poderá ler a seguir.
As
opiniões expressas não representam a opinião do editorial do Blog.
ENERGIA NUCLEAR: SINÔNIMO DE PROSPERIDADE DO SERTÃO!
Investimentos de R$ 20bilhões no sertão pernambucano podem mudar a realidade da região.
Os recursos previstos para a possível instalação de uma usina nuclear devem gerar
cerca de 15mil empregos, além de renda
e receita para a cidade que a sediar. Segundo estudos da Eletronuclear, o
município de Itacuruba, em Pernambuco, reúne as condições ideais para
abrigar uma Central Nuclear com seis unidades totalizando 6.600 megawatts de
capacidade instalada, o equivalente a toda produção de energia da Chesf.
A receita anual desse empreendimento gera um
montante significativo em tributos, algo perto de R$ 800milhões em ICMS para o Estado e cerca de R$ 160milhões em ISS para o Município, trazendo ainda mais progresso
e desenvolvimento, a exemplo de infraestrutura, ciência, tecnologia, saúde,
educação, entre outras. “A instalação da usina na cidade vai afastar as pessoas
da fila do Bolsa Família”, prevê o prefeito de Itacuruba, Bernardo Maniçoba.
Com a possibilidade de
geração de tamanhas receitas e inspirado no Fundo Estatal de Pensões da
Noruega, criado em 1990, que instituiu a aplicação de recursos advindos da
exploração de petróleo para garantir educação e qualidade de vida às gerações
futuras daquele país, servindo inclusive de exemplo ao Brasil quando trata dos
recursos do pré-sal. Propus a criação do Fundo de Investimentos em obras
sociais, ambientais e de infraestrutura para a região, como também o Fundo
Social que assegura recursos para a população em saúde e educação voltados para
uso próprio ou para parentes, e ainda a utilização do saldo para fins de Previdência Social.
Nós nordestinos não podemos perder essa
oportunidade de melhorar a vida do nosso povo, em
decorrência de um discurso sensacionalista e alarmista, praticado por ativistas
anti-nucleares, que utilizam como pano de fundo o desconhecimento de grande
parte da população. Pesquisas apontam que o receio das pessoas à instalação das
usinas nucleares é diretamente proporcional ao desconhecimento do tema. Baseados
em dados e resultados, especialistas em energia nuclear afirmam ser esta a
forma de produção mais segura, limpa e de menor impacto ambiental, por não
emitir gases de efeito estufa e nem liberar poluentes no meio ambiente.
Com 60% das usinas nucleares
do mundo funcionando em rios, o Rio Mississipi, nos Estados Unidos, com uma
usina instalada à sua margem, é responsável pela irrigação das áreas de
produção de alimentos que abastece boa parte do mundo. O famoso Rio Hudson, que
abastece toda a cidade de Nova Iorque também engorda essa estatística.
Na bucólica cidade de
Blayais, famosa região vinífera da França, é possível visualizar torres de
usinas nucleares à beira do estuário de Gironde, entre Bordeaux e Royan
responsável pela irrigação das plantações, o que em nada compromete a qualidade
dos vinhos, sendo alguns considerados os mais famosos e caros do mundo. Com 58
usinas nucleares, sendo 44 às margens de rios como o Sena; o Rhône e o Loire, a
França atinge 75% do seu abastecimento energético de matriz nuclear.
O mundo tem hoje 444 usinas
nucleares em operação, o que equivale a 11% da produção de energia elétrica
mundial, funcionando há mais de 20 anos consecutivos, operando 24 horas por dia.
Isso combinado com as demais matrizes (hidráulica, éolica e solar) asseguram o
sistema de fornecimento de energia elétrica de uma nação e evitam a variação
preço tão conhecida aos brasileiros, as famosas “tarifas vermelhas” em nossa contas de energia e os apagões. Talvez
por isso só os EUA tem 99 usinas: a
China conta com 47 em atividade, 11 em construção, 43 já em fase inicial de
construção e planeja a instalação de mais 170; a Coréia do Sul que começou o
seu programa nuclear no mesmo ano que o Brasil (1985), hoje possui 24 em
operação, mais 4 em construção, além de exportar tecnologia, comprovando a
importância da segurança energética para o desenvolvimento.
Não desenvolver a energia
nuclear no Brasil é estagnarmos no tempo. Garantir o protagonismo de Pernambuco
nesse processo, conquistado pelo então Governador Eduardo Campos, em 2011 em
uma disputa com a Bahia, e agora defendido pelo líder do Governo, Senador Fernando
Bezerra Coelho, é possibilitar ao povo pernambucano o desenvolvimento e a
independência econômica. É livrar as gerações futuras da fila do Bolsa Família.
Vamos à luta, Pernambuco está com a chance na mão!
Para ler o artigo de opinião contrário ao
projeto, do professor Heitor Scalambrini Costa, clique no
link abaixo:
Nenhum comentário:
Postar um comentário