Imagem: Alan Santos/Igreja fonte da vida |
Em mais um aceno a sua principal base de apoio,
a bancada evangélica, Jair Bolsonaro
encaminhou minuta de decreto para susidiar conta de luz dos templos evangélicos
o que causou atrito com a sua própria equipe econômica por contrariar a agenda
neoliberal de Paulo Guedes.
Imagem: Miguel/AFP |
Em contrapartida muitos templos já anunciaram
apoio na coleta de 500 mil assinaturas
necessárias para a criação de um novo partido, o “Aliança pelo Brasil”.
O subsídio não é a única vantagem concedida
desde que chegou ao poder. Com apoio do congresso Bolsonaro aprovou projeto que
garante incentivos fiscais para igrejas até 2032, liberou igrejas de realizar adaptações para acessibilidade em
áreas destinadas ao altar e batistério , em encontro com o missionário RR
Soares, defendeu a simplificação da prestação de contas de templos. O
presidente demonstrou, ainda, interesse em indicar para o Supremo Tribunal
Federal (STF) um ministro “terrivelmente evangélico” (assim
declarou).
Evangélicos conservadores são o principal alvo
dos benefícios e já são cinco a compor o primeiro escalão do governo federal fora
o número significativo de alocados no segundo, sendo o Ministério da Mulher, da
Família e dos Direitos Humanos o mais tomado por evangélicos.
A laicidade do Estado, que nunca foi tão
respeitada assim, mas, claramente, corre mais riscos agora, poderá,
gradativamente, dar lugar a uma teocracia evangélica.
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