terça-feira, 28 de janeiro de 2020

QUASE TREZENTAS CRIANÇAS MORRERAM TRABALHANDO NO BRASIL

Imagem:BDF


Quem nunca ouviu e ou defende a frase de que: “é melhor a criança trabalhar do que virar bandido...”, negando às mesmas o direito de estudar, brincar, se desenvolver. Erradicar o trabalho infantil, assim como o trabalho escravo, deixou de ser prioridade no Brasil.
Em 2020, completam-se três anos que o governo brasileiro esconde dados sobre trabalho infantil. Os índices mais recentes são de 2016, divulgados em 2017. Desde então, sucessivos adiamentos na divulgação comprometem gravemente a formulação de políticas públicas.
A apresentação dos dados de 2017 e 2018 havia sido marcada para junho de 2019. Depois mudou para novembro. Depois para março de 2020. Agora, ficou para junho, ou seja, um ano de atraso, caso não ocorram novos adiamentos. O que escondem?
No entanto o Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI) compilou alguns dados assustadores
Informações disponíveis no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) mostram que 261 crianças e adolescentes morreram em decorrência do trabalho, entre os anos de 2007 e 2018. Foram registrados, no mesmo período, 43.777 acidentes de trabalho com crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos, dentre os acidentes há amputações de membros e traumatismos irreversíveis.
De cada dez trabalhadores infantis em atuação no Brasil, sete são negros.
Grandes empresas do setor de alimentos, vestuário, fumo e construção civil, em nome do lucro, fecham os olhos para a violação de direitos humanos básicos.
As chagas sociais brasileiras que pareciam se cicatrizar, voltaram a sangrar.

Fonte: Brasil de Fato

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