Imagem:BDF |
Quem nunca ouviu e ou defende a frase de que: “é melhor a criança trabalhar do que virar
bandido...”, negando às mesmas o direito de estudar, brincar, se
desenvolver. Erradicar o trabalho infantil, assim como o trabalho escravo,
deixou de ser prioridade no Brasil.
Em 2020,
completam-se três anos que o governo brasileiro esconde dados sobre trabalho
infantil. Os índices mais recentes são de 2016, divulgados em 2017. Desde
então, sucessivos adiamentos na divulgação comprometem gravemente a formulação
de políticas públicas.
A apresentação dos dados de 2017 e 2018 havia
sido marcada para junho de 2019. Depois mudou para novembro. Depois para março
de 2020. Agora, ficou para junho, ou seja, um ano de atraso, caso não ocorram
novos adiamentos. O que escondem?
No entanto o Fórum Nacional de Prevenção e
Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI)
compilou alguns dados assustadores
Informações disponíveis no Sistema de
Informação de Agravos de Notificação (Sinan)
mostram que 261 crianças e adolescentes
morreram em decorrência do trabalho,
entre os anos de 2007 e 2018. Foram registrados, no mesmo
período, 43.777 acidentes de trabalho
com crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos, dentre os acidentes há
amputações de membros e traumatismos irreversíveis.
De cada dez trabalhadores infantis em atuação
no Brasil, sete são negros.
Grandes empresas do setor de alimentos, vestuário,
fumo e construção civil, em nome do lucro, fecham os olhos para a violação de
direitos humanos básicos.
As chagas sociais brasileiras que pareciam se
cicatrizar, voltaram a sangrar.
Fonte:
Brasil de Fato
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